Uma companhia aérea vai pesar passageiros e justifica a medida para aumentar a segurança e a eficiência dos voos. Você aceitaria?
Uma companhia aérea vai pesar passageiros. Pois é, a empresa aérea Air New Zealand, da Nova Zelândia, vai pedir para que seus passageiros se pesem antes do embarque. A companhia pretende pesar 10.000 passageiros para uma pesquisa que visa melhorar a eficiência dos voos, bem como aumentar a segurança durante as viagens. Confira tudo!
Companhia aérea vai pesar passageiros
A Air New Zealand, a principal empresa aérea da Nova Zelândia, informou através de um comunicado de imprensa que pretende pesar 10.000 passageiros. A companhia já está realizando uma pesquisa e pretende que a recolha dos dados permita uma melhor noção do peso e do equilíbrio dos aviões antes da decolagem. A medida não é obrigatória para os passageiros.
A companhia aérea vai pesar passageiros dos voos internacionais antes do embarque. De acordo com a publicação, a medida foi posta em prática para responder uma exigência da autoridade de aviação civil do país da Oceania. Ao todo, 10.000 passageiros devem ser pesados pela Air New Zealand no período de um mês. Isso vai ajudar os pilotos da empresa a terem uma noção melhor do peso e equilíbrio dos aviões.
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Segurança como principal justificativa para a medida
A companhia aérea disse que a vistoria é essencial para uma operação segura e eficiente da aeronave. Sem contar que é uma exigência da Autoridade de Aviação Civil da Nova Zelândia. Segundo o especialista em melhoria do controle de carga da Air New Zealand, Alastair James, antes de cada decolagem, o piloto precisa saber o peso e o balanceamento da aeronave carregada.
James disse: “Pesamos tudo o que vai na aeronave – da carga às refeições a bordo, à bagagem no porão. Para clientes, tripulação e malas de cabine, usamos pesos médios, que obtemos ao fazer esta pesquisa”.
Os passageiros dos voos domésticos da Air New Zealand foram avaliados em 2021. Agora que as viagens internacionais voltaram a funcionar, é hora dos passageiros internacionais passarem pelo processo.
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Ação não é obrigatória
Os passageiros que não quiserem se pesar, não serão obrigados. “Sabemos que subir na balança pode ser assustador. Queremos garantir aos nossos clientes que não há exibição visível em nenhum lugar. Ninguém pode ver seu peso – nem mesmo nós! É completamente anônimo”, disse James.
O especialista em melhoria do controle de carga da Air New Zealand disse ainda: “É simples, é voluntário e, ao pesar, você estará nos ajudando a voar com segurança e eficiência, sempre”.
A pesquisa será realizada na entrada do saguão do portão de embarque de alguns voos da Air New Zealand que partem do Aeroporto Internacional de Auckland entre 29 de maio e 2 de julho de 2023.
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Companhia aérea vai pesar passageiros
De acordo com algumas regras da autoridade de aviação civil da Nova Zelândia, as empresas aéreas podem optar por diversas opções na estimativa de peso de seus passageiros.
Uma das opções é realizar pesquisas periódicas que procuram estabelecer um peso médio. Todavia, a outra opção, por exemplo, é aceitar um peso padrão que é definido pela autoridade.
De acordo com o jornal Observador, atualmente o peso que a autoridade afere é de 86 quilos para as pessoas que são maiores de 13 anos. O peso inclui a bagagem de mão! Porém, os responsáveis pela aviação civil no país alteraram o peso médio dos passageiros pela última vez em 2004. Na época, foi aumentado o peso de 77 quilos para os atuais 86.
As autoridades de saúde da Nova Zelândia dizem que seus cidadãos estão cada vez mais pesados. A última pesquisa realizada na área da saúde, para os anos de 2020 e 2021, colocou a taxa de obesidade adulta em 34% — entre 2019 e 2020 era de 31%. Já as taxas de obesidade infantil aumentaram de 10% (2019/20) para 13% (2020/21).
O que você acha da pesquisa? Aceitaria participar?
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1 comentário
Eu participaria tranquilamente. Percebo como necessária tal recolha de dados pois há uma defasagem de quase 20 anos. Sabemos, também, que os hábitos alimentares têm mudado muito e, portanto, os níveis de obesidade já não são mais os mesmos de 2004 quando foram feitas as últimas recolhas de dados pela entidade de saúde conforme a matéria muito bem escrita pelo Cláudio Abdo.