São milhões de vagas para motorista de caminhão e a escassez global destes profissionais deve dobrar até 2028. Saiba mais!
Um relatório mostra que existem mais de mais de três milhões de vagas para motoristas de caminhão em 26 países estudados. Sendo assim, a distância entre motoristas jovens e idosos continua crescendo e a situação deve piorar nos próximos cinco anos. Confira tudo sobre o relatório e saiba das oportunidades que surgem em um mercado cada vez mais apertado e competitivo.
Vagas para motorista de caminhão
O relatório de escassez de motoristas de 2023 da IRU (The International Road Transport Union) mostra que existem mais de três milhões de vagas para motoristas de caminhão em 36 países estudados. Sendo assim, em uma pesquisa com mais de 4.700 empresas de transporte rodoviário nas Américas, Ásia e Europa, que representam 72% do PIB global, a IRU descobre que a escassez de motoristas de caminhão está aumentando em todo o mundo em 2023.
Contudo, existem duas exceções: a Europa e os Estados Unidos. Por isso, nos países europeus em geral e nos Estados Unidos, a escassez de motoristas de caminhão diminuiu ligeiramente em 2023. Entretanto, isso ocorre por conta da menor procura de transportes como resultado da inflação e de uma política monetária mais restritiva que limita o consumo e os investimentos.
Trabalhar na Suíça em supermercado: empregos para padeiros, motoristas, açougueiros e mais.
Futuro com muitas possibilidades
O documento da IRU mostra também que a previsão é de que a escassez piore muito nos próximos anos. Dessa maneira, caso não sejam tomadas medidas que sirvam para atrair e reter motoristas, mais de 7 milhões de vagas de motoristas de caminhão podem ficar vagas até 2028 nos países pesquisados. Entre eles, incluem-se 4,9 milhões na China (20% do total de vagas), 745.000 na Europa (17% do total de vagas) e 200.000 na Turquia (28% do total de posições).
De acordo com o secretário-geral da IRU, Umberto de Pretto, “as questões estruturais por trás da escassez de caminhoneiros continuam a impactar os serviços de transporte. Dado que a taxa de recém-chegados é significativamente inferior à dos condutores que se aposentam todos os anos, é necessária uma ação urgente agora”.
Além disso, Pretto disse ainda que “estamos faltando mais de 3 milhões de caminhoneiros nos países que examinamos. Dada a demografia da profissão, prevemos que poderá duplicar dentro de cinco anos. As consequências de tal escassez já estão a prejudicar as comunidades, as cadeias de abastecimento e as economias que dependem da nossa indústria.
Sendo assim, para ele “não podemos permitir que a escassez de motoristas piore. Os operadores estão fazendo a sua parte, mas os governos e as autoridades precisam de aumentar os esforços para melhorar as condições de trabalho e o acesso à profissão”.
Ofertas de emprego em Luxemburgo: vagas para limpeza, seguranças, motoristas e recepcionistas.
Dificuldades em contratar caminhoneiros
Na maioria dos países estudados, pelo menos 50% dos operadores de transporte rodoviário têm sérios problemas em contratar motoristas qualificados. Sendo assim, muitos também não conseguem expandir os seus negócios e estão perdendo clientes e receitas existentes e existem lacunas demográficas que são persistentes.
Por isso, o relatório mostra que a profissão de caminhoneiros conta com uma população envelhecida. Ou seja, menos de 12% dos motoristas têm menos de 25 anos, valor que cai para 5% na Europa. Entretanto, os únicos dois países pesquisados com uma percentagem mais elevada de condutores com menos de 25 anos são a China (17%) e o Uzbequistão (25%).
Além disso, a publicação mostra que a porcentagem de mulheres que dirigem caminhões também continua baixa. Desse modo, somente 6% do total de motoristas de caminhão são mulheres, um número bem abaixo da indústria global dos transportes. A China (6%) e os Estados Unidos (8%) têm a maior proporção de mulheres caminhoneiras, entre os países estudados.
Vagas para motorista na Irlanda: salários de € 3.300 euros.
Vagas para motorista de caminhão: facilitar o acesso
A lacuna “escola-roda” é um desafio fundamental que a indústria enfrenta. Desse modo, a idade mínima para conduzir o transporte internacional de mercadorias ainda é entre 21 e 22 anos em alguns países. Entretanto, os altos custos de treinamento, licença e seguro também tornam caro se tornar um motorista de caminhão.
Por isso, na França, por exemplo, o custo médio para obter uma carta de condução de caminhão e um Certificado de Competência Profissional é de € 5.250 euros, mais de três vezes o salário mínimo mensal. Ou seja, o relatório mostra que os governos precisam encontrar meios de facilitar o acesso à profissão, reduzindo a idade mínima para conduzir e subsidiando os custos de qualificação.
Por fim, o envelhecimento da população – especialmente na Europa e nos Estados Unidos, onde menos de 13% dos trabalhadores têm menos de 25 anos – explica parcialmente a escassez de motoristas. Dessa maneira, sugere-se que o conjunto disponível de trabalhadores nacionais pode não ser suficiente para cobrir a lacuna.
Sendo assim, o acesso à profissão de motoristas qualificados de países terceiros precisa ser facilitado. De fato, para o relatório, isso vai permitir que os países com um excedente de motoristas profissionais ajudem a diminuir lacunas sempre que necessário.
Motorista de caminhão em Luxemburgo: vagas abertas com salários iniciais de € 5.000.
*Confira os 7 erros ao se candidatar a uma vaga de emprego e cuidados na hora de enviar o seu currículo. Inscreva-se no canal:
3 Comentários
Eu sou motorista de camião vivo em África Angola tenho experiência de 12 anos pretendo trabalhar aí
Eu gostei da vossa ajuda para pessoas eu também sou motorista eu estou en contato para consiguir emprego por causa da vossa notícia
Muito obrigado
Gostaria de saber se para trabalhar em qualquer um destes países, eles nos exigem os idiomas de cada país ou se falarmos o “português, italiano ou espanhol”, teria uma oportunidade de empregos?