
Inteligência Artificial pode colocar quase 30% dos empregos em Portugal em risco. Confira as profissões mais ameaçadas!
O mundo está passando por uma transformação no mercado de trabalho e, desde 2020, isso se torna facilmente perceptível. Além disso, é fato que a automação e a inteligência artificial vieram para ficar e estão colocando países em uma situação delicada. Dessa maneira, um novo estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos aponta que existem milhares de empregos em Portugal em risco trazendo desafios, mas também oportunidades.
Índice:
- Empregos em Portugal em risco
- Situação do mercado de trabalho: profissões em risco
- Trabalhadores e setores com mais oportunidades
- Regiões mais e menos impactadas
Empregos em Portugal em risco
Um novo estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos intitulado “Automação e inteligência artificial no mercado de trabalho português: desafios e oportunidades” traz um alerta. Sendo assim, segundo a publicação, existem milhares de empregos em Portugal em risco e, quase 30% dos trabalhadores do país, podem estão em profissões com risco de colapso.
Ou seja, tais pessoas estão em empregos considerados ‘seriamente ameaçados’ pela automação e com possibilidades reduzidas de aproveitar o potencial da inteligência artificial (IA). Por isso, a publicação afirma que “A digitalização está a redefinir o mercado de trabalho, obrigando as sociedades a repensarem o futuro do emprego”.
Dessa maneira, o artigo “[…] é o primeiro a analisar os impactos da automação, digitalização e inteligência artificial em todo o mercado de trabalho nacional”. Aliás, “Os autores identificam as profissões e as regiões do país que estão mais expostas à mudança tecnológica e as competências que são mais valorizadas. E apontam soluções de políticas públicas e de requalificação dos trabalhadores”.
Empregos na Europa em tecnologia: 10 cidades com mais oportunidades de trabalho em 2025
Situação do mercado de trabalho em Portugal: profissões em risco
Ainda de acordo com o artigo, “a maior fatia do emprego em Portugal (35,7%) é composta por profissões que não poderão ser substituídas pela automação, mas também não irão beneficiar da digitalização”. Ou seja, “Esta é uma das principais mensagens do novo policy paper da Fundação, que analisa o impacto da revolução tecnológica no mercado de trabalho em Portugal”.
Sendo assim, “Trabalhadores de limpeza em casas particulares, escritórios e hotéis, técnicos de atividade física e agricultores qualificados integram a lista destas profissões – as chamadas profissões do «terreno dos humanos» -, que não correm o risco de substituição.
Contudo, os autores “[…] alertam […] que 28,9% da força de trabalho do país (na qual se incluem empregados de mesa e de bar, operadores de equipamentos móveis e cozinheiros) está concentrada no terreno das «profissões em colapso», cujos empregos estão seriamente ameaçados pela automação e pela IA, correndo sérios riscos de extinção”.
Países europeus com mais vagas de emprego: confira a lista completa
Trabalhadores e setores com mais oportunidades
Entretanto, a mesma publicação afirma que “[…] os professores de ensino básico e educadores de infância, especialistas em vendas, marketing, finanças e contabilidade são exemplos de «profissões em ascensão» que serão as mais beneficiadas pela digitalização”.
Ou seja, “correspondem a 22,5% do mercado de trabalho e têm potencial para usufruir de ganhos de produtividade relacionados com a IA, ao mesmo tempo que estão salvaguardadas dos efeitos destrutivos da automação”.
Contudo, “de forma menos expressiva, há uma parte dos trabalhadores (12,9%), empregados no «terreno das máquinas», cujo futuro é mais difícil de antecipar. Empregados de escritório, operadores de máquina do fabrico de produtos alimentares, empregados de serviços de apoio à produção e transportes tanto podem usufruir como sucumbir à mudança tecnológica”.
Autorização Eletrônica de Viagem Reino Unido: visto obrigatório para 48 países entra em vigor
Empregos em Portugal em risco: regiões mais e menos impactadas
Por fim, “a análise revela também que as oportunidades e os riscos da digitalização do mercado trabalho variam a nível nacional e que é fundamental desenvolver políticas públicas, que respondam às especificidades dessas economias locais”.
Dessa forma, “Lisboa, Coimbra, Porto e Vila Real são os distritos que mais podem beneficiar da automação e da IA (Inteligência Artificial), uma vez que são os distritos com maior percentagem de trabalhadores em «profissões em ascensão»”.
Por outro lado, “[…] Viana do Castelo, Braga, Aveiro e Viseu têm mais de 40% do emprego exposto aos efeitos destrutivos da mudança tecnológica”. Ou seja, “o estudo coloca em evidência a necessidade de formação e desenvolvimento de competências, no sentido de preparar a força de trabalho para as exigências de uma economia digitalizada, destacando a importância de rever os currículos académicos de modo a dar maior relevo à literacia digital, à IA e ao uso de tecnologias de automação”.
Sendo assim, “a requalificação será necessária também para as profissões que não estão em risco de automação, sublinham os autores, lembrando a necessidade de garantia de empregabilidade a longo prazo. Por isso, enfatizam a crescente importância para o futuro de competências como a comunicação, a criatividade ou a resolução de problemas”.
Comprovação de Renda na Irlanda para estudantes vai aumentar: veja o valor
*Descubra como conseguir um emprego em multinacional, com várias dicas para sua carreira internacional. Aproveite para se inscrever no canal e conferir várias dicas para trabalhar no exterior: