Salários médios na Europa
Salários médios na Europa – Foto: Canva.

Confira os salários médios na Europa com o ranking dos países e veja a diferença nos rendimentos líquidos anuais médios. Saiba tudo!

Os salários médios na Europa variam de maneira significativa de um país para outro. Por isso, as diferenças afetam os níveis econômicos, mas também a qualidade de vida e as políticas de cada nação. Dessa maneira, obviamente que, para quem planeja mudar de país ou apenas tem curiosidade sobre como os salários se comparam Europa, saber mais pode ser muito útil.


Salários médios na Europa

Os salários médios na Europa são influenciados por diversos fatores, incluindo a economia local, o custo de vida e as políticas governamentais. Sendo assim, em países como Suíça e Luxemburgo, os altos salários refletem economias robustas e um elevado padrão de vida dos trabalhadores. Além disso, de acordo com o portal EuroNews, os salários médios na Europa também podem variar significativamente na União Europeia, onde existem grandes diferenças salariais entre os países membros.

Contudo, além das diferenças salariais, é importante considerar o impacto dos impostos e das contribuições sociais sobre os salários médios na Europa. Ou seja, em muitos países europeus, os impostos sobre os rendimentos costumam ser elevados, o que pode afetar significativamente o valor líquido recebido pelos trabalhadores. Portanto, ao analisar os salários médios na Europa, é importante levar em conta não apenas os valores brutos, mas também as deduções fiscais e as políticas de bem-estar social.

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Lista de países com os maiores salários na Europa e os valores

A Suíça lidera a lista com uma impressionante renda líquida média anual de € 85.582 euros, significativamente maior do que qualquer outro país da região, de acordo com o Eurostat (2023), o escritório oficial de estatísticas da União Europeia.

Contudo, depois da Suíça, Islândia e Luxemburgo apresentam ganhos médios de € 53.885 euros e € 49.035 euros, respectivamente. Noruega e Holanda também registraram ganhos líquidos acima de € 45.000 euros. Por isso, veja abaixo a lista dos salários médios tendo em conta o lucro líquido médio anual na Europa (2023), valores calculados em euros:

  1. Suíça: € 85.582 euros por ano
  2. Islândia: € 53.885 euros
  3. Luxemburgo: € 49.035 euros
  4. Noruega: € 45.798 euros
  5. Holanda: € 45.249 euros
  6. Irlanda: € 43.151 euros
  7. Dinamarca: € 41.931 euros
  8. Áustria: € 38.457 euros
  9. Alemanha: € 38.086 euros
  10. Finlândia: € 36.745 euros
  11. Reino Unido (2019): € 35.783 euros por ano
  12. Bélgica: € 35.604 euros
  13. Suécia: € 33.926 euros
  14. França: € 31.481 euros
  15. União Europeia (UE): € 28.217 euros
  16. Itália: € 24.207 euros
  17. Espanha: € 23.568 euros
  18. Chipre: € 22.913 euros
  19. Malta: € 20.466 euros
  20. Grécia: € 17.707 euros
  21. Eslovênia: € 17.548 euros
  22. Estônia: € 17.524 euros
  23. República Tcheca: € 17.168 euros
  24. Portugal: € 16.943 euros por ano
  25. Lituânia: € 14.557 euros
  26. Polônia: € 14.425 euros
  27. Letônia: € 13.522 euros
  28. Eslováquia: € 12.744 euros
  29. Hungria: € 12.456 euros
  30. Croácia: € 12.330 euros
  31. Romênia: € 11.105 euros
  32. Bulgária: € 9.355 euros
  33. Turquia: € 8.968 euros

Importante ressaltar que estes valores refletem os salários médios na Europa e mostram uma clara predominância dos países da Europa Ocidental e Países Nórdicos no topo do ranking. Aliás, esses países não apenas oferecem salários elevados, mas também possuem fortes redes de segurança social e oferecem elevados padrões de vida para seus cidadãos.

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Como é trabalhar na Europa: descontos e carga tributária

Trabalhar na Europa traz uma série de benefícios, mas também com consideráveis responsabilidades fiscais. Sendo assim, tenha em conta que, em muitos países europeus, os trabalhadores precisam enfrentar altas taxas de impostos sobre os rendimentos, que financiam sistemas abrangentes de saúde, educação e segurança social.

Por exemplo, na Dinamarca e na Suécia, os impostos sobre os rendimentos podem ultrapassar 50%, reduzindo significativamente o valor líquido dos salários.

Além disso, mesmo com impostos altos, os trabalhadores ainda precisam contribuir para os sistemas de previdência social, o que inclui aposentadoria, seguro-desemprego e assistência médica. Contudo, essas contribuições variam de país para país, mas geralmente representam uma parte significativa do salário bruto.

Apesar dessas deduções, muitos trabalhadores europeus ainda desfrutam de um elevado padrão de vida, graças aos serviços públicos de alta qualidade que são financiados por esses impostos.

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Poder de compra: onde o seu salário vale mais?

Ao considerar os salários médios na Europa, é importante também avaliar o poder de compra, ou seja, quanto esses salários realmente valem em termos de bens e serviços. Dessa maneira, em países como Suíça e Luxemburgo, apesar dos altos salários, o custo de vida é muito elevado, o que pode reduzir o poder de compra dos trabalhadores. Em contraste, países como Alemanha e Áustria oferecem um equilíbrio mais favorável entre salário e custo de vida, proporcionando um maior poder de compra ao cidadão.

Além disso, fatores como a disponibilidade e a qualidade dos serviços públicos, a estabilidade econômica e a infraestrutura também influenciam onde o salário vale mais. Em países com sistemas de transporte eficientes, educação gratuita de alta qualidade e acesso universal à saúde, o valor dos salários pode ser percebido de forma mais positiva pelos trabalhadores, aumentando a ideia de bem-estar geral.

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Salários médios na Europa: outras informações

Por fim, caso você tenha mais interesse sobre os salários médios na Europa, acesse o artigo completo da EuroNews. Antes de planejar uma mudança de país é essencial buscar informações, pesquisar sobre as opções de visto, custo de vida, clima e avaliar as oportunidades de trabalho no exterior. Por isso, os dados podem ajudar a fornecer uma base relevante para decisões importantes como a de morar fora e trabalhar no exterior.

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Cláudio é brasileiro e mora em Portugal desde 2014. Mestre em Ciências da Comunicação e Doutor em Estudos de Comunicação, é apaixonado por rock and roll e conheceu o beatle Paul McCartney pessoalmente. Sempre com uma boa história na ponta da língua, escrever é uma de suas paixões. Cláudio é autor do livro “Morar fora: sentimentos de quem decidiu partir”.

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