Trabalho na Europa: países com mais ofertas de emprego e funções mais procuradas

Se você busca trabalho na Europa, aproveite para saber quais são os países com mais ofertas de emprego e quais as profissões mais buscadas. Confira!

A escassez de mão de obra é uma realidade nos países desenvolvidos. Por isso, se você busca trabalho na Europa, saiba que o mercado de trabalho europeu está se recuperando depois da pandemia. Sendo assim, aproveite para conhecer os países com mais ofertas e emprego na Europa e as funções mais buscadas pelas empresas.

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Trabalho na Europa

A dificuldade em contratar profissionais especializados se mantém nos países desenvolvidos. Ainda que, segundo uma reportagem da EuroNews, tenha havido uma queda na taxa de vagas de emprego, para quem busca trabalho na Europa é importante saber que muitos países sofrem com escassez de mão de obra.

O mercado de trabalho europeu vem se recuperando e mostra sinais disso. Contudo, as últimas estatísticas mostram uma leve diminuição das vagas no mercado de trabalho, mas o índice de pessoas com emprego aumentou. A proporção do total de postos vagos (taxa de vacância) diminuiu de 2,8% no primeiro trimestre para 2,7%.

No mesmo período, a taxa de emprego das pessoas entre os 20 e os 64 anos fica em 75,4%, um ligeiro aumento de 0,1 pontos percentuais. No entanto, isso é secundário em relação à tendência mais ampla: a taxa de ofertas de emprego a longo prazo na União Europeia continua aumentando anualmente, não conseguindo conciliar a oferta com a procura.

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Emprego na Europa

A taxa de ofertas de emprego na União Europeia continua aumentando desde 2020, quando muitas pessoas foram dispensadas ou despedidas para reduzir custos devido à pandemia. Contudo, apesar de um aumento na taxa de emprego no segundo trimestre, um relatório anterior da Comissão Europeia afirmou que existem escassez de mão-de-obra e lacunas de competências.

Sendo assim, a criação de novos empregos e a necessidade de substituir trabalhadores que se aposentam causam ‘carências’, que se refletem nestas estatísticas. Esta escassez provavelmente vai aumentar, de acordo com o relatório, com o declínio previsto na população em idade ativa de 265 milhões em 2022 para 258 milhões em 2030.

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País europeu com mais vagas de emprego

Entre os estados membros da União Europeia com números disponíveis para o Eurostat, a Áustria, a Bélgica e os Países Baixos tiveram as taxas mais altas de vagas de emprego na Europa no primeiro trimestre de 2023.

Dos países que não fazem parte do bloco, a Noruega tem a taxa mais elevada. Já a Espanha, Romênia, Polônia e Bulgária tiveram as taxas de vagas de emprego mais baixas da Europa, com 0,9%. 

Entre as vagas na Europa divulgadas online no mesmo período, as de desenvolvedor de software e assistente de vendas foram as mais procuradas. Empregos em publicidade, marketing e manufatura também tiveram um número significativo de oportunidades de trabalho na Europa, além de engenharia e pesquisa e desenvolvimento.

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Ofertas de trabalho na Europa: profissões mais buscadas

Setores como a construção, a saúde e as STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática), especialmente as TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) são os que contam com mais ofertas de trabalho na Europa.

Entretanto, para algumas profissões, como médicos, enfermeiros, prestadores de cuidados de saúde e motoristas, as condições de trabalho desafiantes ou as dificuldades na gestão de recursos humanos contribuem para as dificuldades dos empregadores em reter e atrair trabalhadores.

Todavia, para outras profissões, por exemplo em STEM, a falta de competências altamente especializadas disponíveis é um fator contribuinte. Sendo assim, a escassez de mão-de-obra em algumas profissões também poderá ser agravada pela evolução das competências e das necessidades de emprego. O crescimento do emprego na Europa é esperado em alguns setores e profissões.

Porém, atualmente eles já enfrentam escassez de mão de obra (por exemplo, transporte e armazenamento, construção, comércio elétrico e eletrônico). Sobre transição digital, o relatório do Eurostat conclui que as empresas e profissionais de tecnologia da informação e comunicação (TIC) contam com uma persistente escassez de mão-de-obra.

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Escassez de mão-de-obra na Europa

Em comparação com as taxas de vagas de emprego na Europa do segundo trimestre de 2021 e 2022, o número de 2023 fica no meio. Dessa maneira, a taxa de vacância da União Europeia, de 2,2% no segundo trimestre de 2021, foi para os 3% no segundo trimestre de 2022 e começou a cair desde então. Estatísticas nacionais mostram a dificuldade do continente para preencher cargos, muitas vezes atribuída à falta de mão-de-obra qualificada.

De acordo com o Eurostat, mais de 75% das empresas da União Europeia estão com dificuldades em encontrar profissionais com as competências necessárias para preencher postos de trabalho na Europa. Ou seja, isso dificulta o crescimento econômico.

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Imigrar para a Europa: iniciativas e alterações nas leis

A nova lei de imigração do governo alemão, aprovada em Agosto de 2023, quer atrair trabalhadores qualificados. A ideia é que cidadãos de países terceiros (de fora da UE) se mudem para ajudar a combater a escassez dentro do país.

Já o governo da Dinamarca aprovou um visto de três anos para estudantes internacionais que desejam trabalhar após a formatura para preencher vagas de trabalho na Europa.

Por outro lado, cerca de 27,5 milhões de pessoas na força de trabalho da União Europeia afirmaram que ou estavam desempregadas, subempregadas, procuravam trabalho mas não estavam imediatamente disponíveis, ou estavam disponíveis mas não procuravam trabalho.

Desse modo, isto mostra que mais de 1 em cada 8 pessoas na UE está exposta à “folga” do mercado de trabalho. A definição e feita pela OIT (Organização Internacional do Trabalho) como “a diferença entre a quantidade de trabalho desejada pelos trabalhadores e a quantidade de trabalho remunerado disponível”.

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Trabalho na Europa: desemprego em queda no continente

A taxa de desemprego na União Europeia diminui desde 2020. Segundo os dados da Eurostat, isso ocorre “não pelo aumento do desemprego, mas sim pelo aumento do número de pessoas disponíveis para trabalhar, mas que não o procuram”.

Sendo assim, sobram vagas em determinadas áreas. Portanto, o relatório mostra que não houve mudanças significativas nas taxas de vacância, incluindo o último trimestre analisado.

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