Morar fora nos ensina o valor de sermos empáticos e solidários com aqueles à nossa volta. Como está a sua empatia?
A população ao redor do mundo está com os olhos voltados para Europa, em especial para nação Ucraniana, região essa que tem sido palco de uma guerra sem precedentes. Aqueles que moram fora e todos aqueles que desejam morar estão experimentando a empatia e vivenciando a solidariedade, cada um a sua forma e do jeito que aprendeu, mas todos conectados ao próximo, unidos e expectantes pela paz.
Empatia e solidariedade em alta no mundo
Ao longo do nosso desenvolvimento aprendemos a ser solidários, ajudamos um amigo quando precisa, nos sensibilizamos com nossos irmãos, acolhemos os nossos pais, nos comprometemos com um estranho e muitas vezes aprendemos a nos abraçar em dias difíceis.
Esse prelúdio nos ajuda a nos depararmos com a empatia, que consiste em nos colocarmos no lugar do outro e compreendermos como se sente, como pensa, quais suas razões para agir de tal forma e o que o levou a fazer determinadas escolhas. Quando decidimos morar fora automaticamente decidimos experimentar uma cultura nova e imergimos nas dores e alegrias de um povo que antes parecia distante, mas que agora se torna parte do que somos e vivemos.
A pandemia nos isolou socialmente e durante um bom tempo refletimos sobre o valor das coisas e das pessoas, aprendemos a perder e descobrimos o que é realmente essencial em nossas vidas.
Chegamos a muitas conclusões e uma delas é sobre viver o presente, sem ontem e sem amanhã, apenas hoje. Sair da nossa terra natal em busca dos nossos sonhos nos coloca em um lugar de privilégio, onde passamos a enxergar o mundo de um jeito novo e especial, independente de qual realidade seja a sua, abundante ou escassa, o que vale e o que fica é o que fazemos por nós e pelos outros.
Morar fora: entre o agora e o para sempre.
Como está a sua empatia?
Os gatilhos de empatia e solidariedade foram ativados e todos nós, sem exceção, estamos sendo ou seremos impactados de alguma forma. A condição de ser imigrante, distante do nosso país de origem, nos coloca na condição de estrangeiros, um ser estranho que desembarcou para viver dias diferentes e realizar tudo que um dia planejou ou aspirou.
Há quem tenha dificuldade em ser empático, em compreender os outros e muitas vezes existem pessoas que simplesmente não conseguem lidar com a dor de quem sofre. Essa inabilidade nos torna menos humanos, realidade a qual devemos nos esforçar para mudar, antes que nos percamos no meio do caminho e não consigamos mais nos reconhecermos.
Ser solidário não é uma coisa que nos é ensinado nos livros ou nas salas de aula, aprendemos a nos solidarizar com os outros a partir do momento que entendemos o nosso lugar no mundo e como aquele que está em nossa frente nos confere significado. Nossa existência se forma quando temos a chance de nos conectar aos nossos semelhantes e perceber que não existem tantas diferenças assim, como um dia imaginamos.
Morar fora: cuidado com quem você anda se aconselhando.
Nem tudo está em nossas mãos
Morar Fora nos lembra que entre o partir e o ficar, existe sempre uma história para contar. Nesse preâmbulo a vida acontece e temos a oportunidade de entender o que precisamos fazer e o que devemos abandonar. Tudo o que estamos vivendo nos dias de hoje nos lembra o quanto precisamos melhorar enquanto seres humanos e o quanto estamos distantes da nossa forma mais evoluída.
Por isso, devemos parar, olhar para dentro e despertar, nunca nos esquecendo do melhor que podemos ser e do quão egoístas fomos até aqui por muitas vezes só nos preocuparmos com o nosso bem-estar. Chegou a hora de entender que fazer as malas e partir é muito mais sobre o que queremos ser no mundo, sobre o que queremos ter nesta vida.
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