Existem milhares de vagas em hotéis na Europa abertas e muitas redes não exigem nem experiência dos trabalhadores. Saiba mais!
As principais redes estão com milhares de vagas em hotéis na Europa. A necessidade é tanta que as empresas estão contratando trabalhadores sem experiência, ou até mesmo currículo. Inclusive os diretores destas grandes redes hoteleiras admitem que os vários anos em que os funcionários eram mal pagos agora parecem resultar na dificuldade em encontrar e contratar mão de obra. Saiba mais!
Vagas em hotéis na Europa
Uma matéria da Euronews.travel diz que os hotéis agora não conseguem atender à demanda de viagens pós-pandemia. Milhares de trabalhadores deixaram o setor de hospedagem quando as viagens internacionais foram encerradas durante a pandemia. Muitos inclusive optaram por não retornar, encontrando empregos mais bem pagos em outros lugares, deixando os hotéis em uma situação de escassez generalizada e desesperada.
A maior cadeia de hotéis da Europa, a Accor, está realizando iniciativas de teste para recrutar pessoas sem experiência e que nunca trabalharam anteriormente no setor.
Como existem milhares de vagas em hotéis na Europa, o presidente-executivo da Accor, Sebastien Bazin, informou em entrevista à Reuters no Fórum Econômico do Catar que a rede não exige mais experiência. A Accor, que opera marcas como Mercure, ibis e Fairmont em mais de 110 países, precisa de 35.000 trabalhadores globalmente, disse ele.
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Principais redes de hotéis com milhares de oportunidades de emprego na Europa
Segundo Sebastien Bazin, “tentamos em Lyon e Bordeaux há 10 dias e neste fim de semana estamos tendo pessoas entrevistadas sem currículo, sem experiência anterior e são contratadas em 24 horas”. As feiras de emprego entrevistam pessoas até sem currículo, sem experiência de trabalho anterior e, mesmo assim, elas são contratadas em 24 horas. Sébastien Bazin disse ainda que no curto prazo, a Accor está preenchendo funções na França com jovens e migrantes, ao mesmo tempo em que limita os serviços.
“São estudantes, pessoas que vêm do norte da África”, disse Bazin. “E basicamente fechando os restaurantes para o almoço ou (abrindo-os) apenas cinco dias por semana. Não há outra solução”. Os novos contratados recebem seis horas de treinamento e aprendem no trabalho, disse ele.
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Portugal e Espanha com escassez de pessoal
A escassez de pessoal é particularmente preocupante na Espanha e em Portugal, onde o turismo representava 13% e 15% da economia, respectivamente, antes da pandemia. As redes de hotéis estão oferecendo salários mais altos, acomodações gratuitas e vantagens como bônus e plano de saúde. “Muitos funcionários decidiram se mudar para outros setores, então estamos começando uma indústria do zero e temos que lutar por talentos”, disse Gabriel Escarrer, CEO da Melia, a repórteres em Madri.
Para atrair funcionários, sua empresa recentemente forneceu acomodações, às vezes em quartos de hotel, devido à falta de moradias para aluguel perto de seus resorts.
Os hotéis menores também enfrentam desafios de pessoal semelhantes. O diretor de operações do Hotel Mundial, um dos hotéis mais emblemáticos de Lisboa, disse estar neste momento a tentar recrutar 59 trabalhadores. Sem funcionários suficientes, ele teme que alguns hotéis reduzam o número de hóspedes e a variedade de comodidades que podem oferecer.
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Bares e restaurantes também sofrem com falta de trabalhadores
Em toda a Espanha e Portugal, dois dos principais destinos turísticos da Europa no verão, a falta de funcionários também é sentida em bares e restaurantes. As estão em alta, porém as empresas não conseguem atender por não terem pessoal. José Carlos Sacó, 52, só pode abrir seu bar em Madri, o Tabanco de Jerez, no fim de semana, quando os alunos que precisam de dinheiro extra não têm aulas e estão disponíveis para trabalhar.
“Durante a semana não podemos abrir porque não temos mãos, eles estão estudando”, diz ele, gesticulando para sua força de trabalho estudantil montando mesas em um sábado. No vibrante bairro de La Latina, em Madri, o proprietário da Angosta Tavern, Mariveni Rodriguez, contratou imigrantes para a alta temporada. “Damos a oportunidade aos migrantes que vêm com vontade de trabalhar, pois não têm apoio familiar ou institucional”, disse ela.
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Milhares de trabalhadores em falta
O mercado dos restaurantes da Espanha está com 200.000 trabalhadores a menos e os hotéis portugueses precisam de pelo menos mais 15.000 pessoas para atender à crescente demanda, de acordo com associações nacionais de hospitalidade. “A solução certamente será pagar mais”, disse José Luis Yzuel, da associação do setor de serviços de catering. Tentativas estão sendo feitas para atrair os trabalhadores de volta.
Na Espanha, bares e restaurantes aumentaram os salários dos trabalhadores em quase 60% no primeiro trimestre em relação ao ano anterior, segundo dados oficiais. Mas a indústria do turismo continua a ser o setor que menos paga aos trabalhadores, cerca de 1.150 euros por mês.
Em Portugal, os salários dos trabalhadores da hotelaria deverão aumentar 7% este ano, de acordo com uma pesquisa do banco central e do INE (Instituto Nacional de Estatística”, mas o salário médio no setor é de € 881 euros por mês, acima do salário mínimo de € 705.
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Vagas em hotéis na Europa: como se candidatar
Se você pretende encontrar uma oportunidade e quer se candidatar para as vagas em hotéis na Europa, você pode acessar o portal de empregos e carreiras da rede Accor. Após fazer isso, selecione o país, a vaga desejada, leia os requisitos e, caso os cumpra, envie o seu currículo diretamente para a empresa.
Também pesquisa oportunidades de emprego na Europa em outras redes de hotéis e até cadeias de restaurantes, pois pode ser que você encontre uma boa oportunidade. Sem contar que os salários estão aumentando e isso parece uma tendência nos bares, restaurantes e hotéis espalhados por todo o continente europeu.
*Aproveite para ouvir também o Podcast Partiu Morar Fora, disponível no Spotify:
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