Morar e trabalhar na Itália: setores mais fáceis de conseguir visto

Se você pensa em morar e trabalhar na Itália confira quais os empregos com maior probabilidade de obter uma autorização de trabalho em 2023. Saiba mais!

Se você sempre sonhou em morar e trabalhar na Itália, saiba que se mudar para o país europeu pode significar ter que enfrentar muita burocracia. A Itália é muito procurada por estrangeiros, especialmente por conta de sua costa ensolarada e estilo de vida descontraído. Por isso, todos os anos o governo italiano anuncia quantas autorizações de trabalho concederá a cidadãos de fora da União Europeia. Confira a quantidade de autorizações para morar na Itália em 2023!

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Morar na Itália

Todos os anos o governo italiano publica a quantidade de autorizações de trabalho que vai permitir. Sendo assim, se você pretende morar e trabalhar na Itália em 2023, saiba que a cota já foi publicada no Diário Oficial do país e é de 82.705. O número é significativamente maior do que nos anos anteriores, com menos de 67.000 licenças emitidas em 2022, por exemplo. A informação foi divulgada pelo portal de notícias Euronews Travel.

Mas, quem pode solicitar uma autorização de trabalho na Itália? Todos os anos, a Itália divulga o ‘decreto flussi’, uma resolução do governo que estabelece suas cotas anuais de permissão de trabalho e ressalvas. Das 82.705 autorizações de trabalho a serem emitidas em 2023, 44 ​​mil são reservadas para trabalhos sazonais, como colheita de frutas. As restantes autorizações serão concedidas para trabalho não sazonal ou por conta própria. A maioria (30.105 de 38.705) é reservada para indústrias específicas.

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Morar e trabalhar na Itália

Confira quais são os setores estão sendo visados em 2023 para quem quer morar e trabalhar na Itália e quais as barreiras que você precisará superar para realizar o sonho de viver na Europa. Veja os setores:

• Transporte rodoviário
• Construção
• Hotelaria e turismo

Novidade para 2023:

• Mecânica
• Telecomunicações
• Alimentação
• Construção naval

Não se esqueça que, além da autorização, todos os trabalhadores estrangeiros devem obter um visto de trabalho e uma autorização de residência. Mas você deve estar se perguntando: posso obter uma autorização de trabalho na Itália se for autônomo? – Como nos anos anteriores, em 2023 apenas 500 autorizações serão emitidas para trabalhadores autônomos na Itália. Isso inclui freelancers, empresários e artistas.

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Regras mais rígidas para emissão de autorizações de trabalho na Itália em 2023

Embora o número de autorizações de trabalho para quem deseja morar e trabalhar na Itália em 2023 seja superior ao dos anos anteriores, foram introduzidas regras mais rígidas.

Este ano, os empregadores devem verificar com o centro de empregos local se não há cidadãos italianos qualificados disponíveis para concluir o trabalho não sazonal antes de solicitar permissões para trabalhadores não pertencentes ao Espaço Econômico Europeu (EEE). Aqueles treinados no exterior para fins de emprego na Itália estão excluídos disso.

De ressaltar que os pedidos de autorização de trabalho serão aceitos a partir de 27 de março de 2023 – 60 dias após a publicação do decreto no Diário Oficial. Pedidos sem objeções serão automaticamente encaminhados ao país de origem do trabalhador em até 30 dias, onde a embaixada ou consulado italiano local emitirá o visto em até 20 dias.

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Os nômades digitais podem trabalhar na Itália?

No início de 2022, o governo aprovou um novo visto para nômades digitais na Itália. Mais detalhes ainda serão anunciados e ainda não está claro quais serão os limites e requisitos. No ano passado, o especialista em mobilidade global Damien O’Farrell disse à Euronews Travel que parece que não haverá limite para o número de licenças de nômade digital emitidas por ano.

No entanto, como o visto de nômades digitais é destinado a trabalhadores altamente qualificados. Ele prevê que haverá uma longa lista de requisitos que podem ir de qualificações até uma renda mínima.

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Morar e trabalhar na Itália: outras opções

Mas existem outras opções para morar e trabalhar na Itália como o Cartão Azul da União Europeia. O documento oferece vistos para trabalhadores de países de fora da União Europeia empregados por uma empresa italiana. Embora não haja cota, é uma rota menos popular, pois há regras rígidas a serem seguidas.

O Cartão Azul é para cidadãos altamente qualificados de fora da UE com uma oferta de trabalho vinculativa de uma empresa italiana. Eles devem ganhar um salário mínimo de € 24.789 euros e ter concluído um curso universitário de graduação. A empresa italiana deve ter pelo menos € 50.000 euros para mostrar que pode contratar um funcionário estrangeiro. Este tipo de visto tem a duração de dois anos ou a duração do contrato de trabalho.

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Sobre o Cartão Azul da União Europeia

O Cartão Azul da União Europeia é um tipo de autorização de trabalho e residência para cidadãos de fora do bloco que são altamente qualificados. Foi concebido para facilitar a vida e o trabalho de trabalhadores altamente qualificados na União Europeia (UE) e ajudar a resolver a escassez de competências nos países da UE.

Emitido por um estado membro, o Cartão Azul é válido por dois anos e pode ser renovado se estiverem reunidas determinadas condições. Para ser elegível, o candidato deve ter uma oferta de trabalho válida de um empregador da União Europeia com um salário mínimo anual equivalente a 1,5 vezes o salário bruto médio no país onde o trabalho está localizado. Além disso, o candidato deve ter um diploma de ensino superior reconhecido na UE.

Uma vez emitido, o Cartão Azul permite ao seu titular viver e trabalhar em qualquer estado membro da UE durante o período de validade. Depois de morar em um estado membro da UE por 18 a 24 meses, o titular pode se qualificar para solicitar residência de longo prazo.

No geral, o Cartão Azul da União Europeia visa atrair trabalhadores altamente qualificados de países não pertencentes à UE para ajudar a combater a escassez de profissionais com competências específicas e contribuir para o desenvolvimento econômico da União Europeia.

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Vela a pena morar e trabalhar na Itália?

Se vale a pena ou não morar e trabalhar na Itália vai depender das circunstâncias pessoais, preferências e prioridades de cada um. Como qualquer decisão, sempre existem prós e contras.

Entre os benefícios de viver e trabalhar na Itália estão ter acesso a uma rica herança cultural, pois o país é conhecido por sua cultura, incluindo arte, arquitetura, culinária e história. Isso pode proporcionar uma experiência diferenciada e gratificante para aqueles que apreciam essas coisas.

Além disso, o país europeu conta com belas paisagens e é o lar de muitas vistas deslumbrantes, desde as colinas da Toscana até o litoral acidentado da Costa Amalfitana. Sem contar que proporciona boa qualidade de vida e possibilita um ritmo de vida descontraído, boa comida e vinhos italianos.

No entanto, também existem alguns desafios potenciais a serem considerados. O alto custo de vida chama a atenção e a Itália é conhecida por ter um custo de vida relativamente alto, principalmente em cidades turísticas populares como Roma e Florença. Isso pode ser uma desvantagem para quem tem um orçamento apertado.

A burocracia também desanima e o país europeu é conhecido por ter um sistema complexo e burocrático, que pode tornar desafiadores certos aspectos da vida e do trabalho.

A barreira do idioma também é um fator negativo e, embora o inglês seja amplamente falado na Itália, falar italiano pode ser uma vantagem em muitas situações, principalmente em áreas mais rurais ou remotas. Em última análise, se vale a pena viver e trabalhar na Itália, dependerá do indivíduo e do que ele procura em uma experiência de vida e trabalho.

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Salário na Itália em 2023

Segundo dados, o salário médio de um trabalhador na Itália é de € 29.000 euros brutos por ano, ou seja, € 2.416,66 brutos por mês. Contudo, existem muitas diferenças entre os vencimentos nas mais diferentes profissões, tanto no setor privado como na administração pública.

Além disso, de acordo com o portal da Kelly Services (que traz os dados), devemos ter em mente que nem toda a Itália é igual e que existem grandes diferenças entre uma região e outra.

Tendo em conta as diferenças regionais gerais, confira quais são os salários na Itália (médios) de um funcionário de acordo com os principais dados disponíveis.

No entanto, deve-se lembrar que os dados indicados podem ser consideravelmente diferentes dependendo da função efetivamente exercida na empresa, do setor em que atua, do local de trabalho e do porte da empresa:

• Salário de engenheiro na Itália: um profissional graduado em engenharia ganha em média € 1.674 euros líquidos por mês cinco anos após a formatura. No entanto, o salário varia muito de acordo com o setor específico de atividade e também se você trabalha como profissional ou como empregado na empresa. O salário anual ilíquido pode assim variar conforme a área de atuação, a experiência entre € 25.000 e € 39.000 euros, com picos mais elevados para os profissionais com mais anos de antiguidade;
• Salário de um funcionário de escritório: segundo o JobPricing Observatory, os trabalhadores de escritório, que representam cerca de 35% dos empregados na Itália, têm um salário anual bruto médio de € 30.925 euros, portanto cerca de mil euros superior à média italiana. O salário mensal bruto é, portanto, de € 2.379 euros em 13 meses e de € 2.209 euros em 14 meses;
• Salário de um policial: o salário de um carabiniere varia de acordo com o posto e antiguidade. Eles variam de € 18.739 euros brutos por ano para um simples mosquetão, já brigadeiro recebe € 21.633 euros, um marechal € 22.211 euros, um tenente € 26.351 euros e um tenente-coronel € 27.059 euros anualmente;
• Salário de um eletricista: o salário médio de um eletricista que trabalha por conta própria pode variar entre os € 1.300 e os € 1.400 euros líquidos por mês, conseguido no entanto depois de ter adquirido alguma experiência na área. Os salários de entrada são de fato mais baixos, mas podem aumentar consideravelmente com a experiência;
• Salário de pedreiro: o salário mensal médio de um pedreiro na Itália pode variar de € 1.200 a € 1.600 euros. A remuneração por hora, por outro lado, varia entre 9 e 12 euros por hora, à qual devem ser adicionadas as contribuições para fundos de construção e eventuais subsídios de viagem.

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Melhores cidades para morar e trabalhar na Itália

As melhores cidades para morar e trabalhar na Itália variam de acordo com as preferências, prioridades e estilo de vida de cada pessoa. Algumas das cidades mais populares para imigrantes na Itália são:

• Turim: é uma cidade industrial que abriga muitas grandes empresas e corporações multinacionais. Tem um custo de vida mais baixo em comparação com algumas das outras cidades da lista, se tornando uma opção mais acessível para expatriados;
• Milão: conhecida como a capital financeira e da moda da Itália, Milão oferece uma atmosfera dinâmica e de ritmo acelerado. Possui um próspero distrito comercial e uma vibrante cena cultural, com muitos museus, galerias e teatros;
• Roma: Roma é a capital da Itália e é conhecida por sua rica história, arquitetura deslumbrante e atmosfera animada. É um destino popular para os turistas, o que pode contribuir para um ambiente de vida divertido e vibrante;
• Florença: a cidade é conhecida por sua bela arquitetura renascentista, arte e história. Tem um ritmo de vida mais descontraído do que Milão ou Roma e é popular entre os expatriados que apreciam sua paisagem deslumbrante e atmosfera encantadora;
• Bolonha: Bolonha é uma cidade amiga dos estudantes, conhecida por seu custo de vida acessível e cenário cultural vibrante. Tem uma cena artística e musical próspera e é um destino popular para os amantes da gastronomia, com uma rica herança culinária.

Você tem gostaria de morar na Itália? Conte nos comentários qual a cidade que você escolheria para viver.

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*Ouça também o Podcast Partiu Morar Fora, disponível no Spotify e em diversas plataformas de streaming: