Trabalhar na Europa se tornou realidade para milhões de imigrantes no último ano, conheça os países mais desejados. Veja a lista!
*Texto de Amanda Corrêa e Cláudio Abdo.
Cidadãos da União Europeia têm o direito de viver e de trabalhar em qualquer país do bloco e também existem programas para atrair trabalhadores qualificados de fora da Europa. No entanto, as barreiras linguísticas e as diferenças culturais podem ser um desafio para muitos. É importante pesquisar o país específico e o mercado de trabalho em que você está interessado antes de fazer uma mudança para a Europa.
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Maiores vantagens de trabalhar na Europa
Para quem está pensando em encontrar um emprego para trabalhar na Europa e fazer carreira no exterior, existem diversos bons motivos para viver no continente. Segundo a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), a Europa tem uma classificação elevada no índice de Vida Melhor. Veja outras razões para trabalhar na Europa:
Melhores salários
Os salários na Europa podem variar dependendo do país e do setor, mas, em geral, os trabalhadores na Europa recebem salários mais altos, além de melhores condições de trabalho e mais benefícios, em comparação com outras regiões do mundo. No entanto, é importante ressaltar que o custo de vida em alguns países europeus também é mais alto.
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Maior Network
Trabalhar na Europa pode oferecer oportunidades para expandir sua rede profissional. Os países europeus abrigam uma ampla gama de indústrias e de negócios, o que pode oferecer oportunidades para interagir com profissionais de diferentes origens e construir relacionamentos valiosos. Além disso, participar de conferências, eventos e oportunidades de networking pode aprimorar ainda mais sua rede de contatos profissionais.
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Vastas oportunidades
A Europa oferece uma variedade de oportunidades de carreira em diversos setores e países. Com uma economia bem desenvolvida, foco em inovação e um mercado de trabalho diversificado, a Europa oferece oportunidades para profissionais em áreas como tecnologia, finanças e gestão.
Além disso, a União Europeia (UE) permite a livre circulação de trabalhadores entre os seus estados membros, proporcionando mais oportunidades de crescimento e desenvolvimento de carreira.
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Qualidade de vida profissional
Na Europa, a qualidade de vida profissional é, geralmente, considerada elevada. Muitos países europeus oferecem aos funcionários um bom equilíbrio entre vida profissional e pessoal, com leis que exigem folgas remuneradas e protegem os direitos dos funcionários a férias remuneradas e a licença médica.
Além disso, as condições de trabalho são frequentemente regulamentadas, sendo as normas de segurança e de saúde no local de trabalho uma prioridade. Os trabalhadores na Europa também têm forte segurança no trabalho e desfrutam de um alto nível de satisfação no trabalho, bem como de bons salários e benefícios. No entanto, a qualidade de vida no trabalho pode variar, dependendo do país e da indústria.
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Entenda a situação do mercado de trabalho Europeu
Desde 2021, o mercado de trabalho europeu está tentando se recuperar do impacto da pandemia. Apesar dos enormes desafios impostos pelo fechamento de países, muitas indústrias conseguiram se adaptar e continuar contratando, principalmente em setores como tecnologia e e-commerce.
Entretanto, a União Europeia está implementando medidas para apoiar o mercado de trabalho e mitigar o impacto da pandemia nos trabalhadores. As taxas de desemprego têm melhorado gradualmente, embora permaneçam mais altas, em comparação com os níveis pré-pandemia.
Sem contar que existe uma demanda alta por trabalhadores qualificados, em áreas como tecnologia, saúde e indústrias digitais, oferecendo oportunidades de trabalho para profissionais. No entanto, a situação pode variar muito entre países e setores, com alguns setores sendo mais afetados pela pandemia do que outros.
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Países que mais emitiram autorização de residência na União Europeia
A Polônia foi o país que emitiu um terço de todas as primeiras autorizações de residência concedidas na União Europeia para cidadãos de fora do bloco econômico. Foram 967.300, ou seja, 33% do total de autorizações emitidas na União Europeia, seguida pela Espanha (371.800, ou 13%) e França (285.200, ou 10%).
Já a Itália registrou o maior aumento de autorizações de primeira residência, um aumento de 159% (de 105.700 em 2020 para 274.100 no ano de 2021).
Depois da Itália aparece a Finlândia (+132%; de 24.800 para 57.300) e a Polônia (+62%; de 598.000 para 967.300). Por outro lado, os únicos decréscimos no número total de autorizações emitidas em 2021 face a 2020 foram registrados na Alemanha (-41%; de 312.700 em 2020 para 185.200 em 2021), Lituânia (-7%; de 22.500 a 21.000) e a Croácia (-4%; de 35.100 a 33.600).
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Polônia para trabalhar, França para estudar
A Polônia liderou a lista de primeiras autorizações de residência relacionadas ao emprego, com 790.100 autorizações emitidas em 2021, representando 27% de todas as primeiras autorizações emitidas na União Europeia. A França emitiu a maioria das autorizações relacionadas com a educação (90.600 autorizações, ou 3%).
Os países da União Europeia com o maior número de autorizações emitidas por motivos familiares em 2021 foram Espanha (159.200, ou 5%), Itália (120.500, ou 4%) e França (93.300, ou 3%).
A Polônia foi também o principal país da União Europeia a emitir autorizações de residência por outras razões, com 120.500 autorizações (4%) emitidas em 2021. As 10 principais cidadanias concedidas na União Europeia representaram 57% de todas as primeiras autorizações de residência emitidas em 2021.
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Ucranianos no topo da lista
875.800 ucranianos receberam as primeiras autorizações de residência nos países da UE em 2021 e foram o maior grupo de cidadania entre todos os destinatários (dos quais 83% foram emitidos pela Polônia).
Depois aparecem os cidadãos do Marrocos (150.100 autorizações, das quais 50% foram emitidas na Espanha) e da Bielorrússia (149.000, das quais 88% foram emitidas na Polônia). Os cidadãos desses países representaram 40% de todas as primeiras autorizações de residência emitidas em 2021.
Entre as 10 principais cidadanias concedidas na União Europeia em 2021, o emprego foi o principal motivo das autorizações emitidas para ucranianos (88% de todas as primeiras autorizações de residência), bielorrussos (47%), indianos (41%) e russos (35%). A família foi o motivo predominante para as licenças concedidas a marroquinos (59%), brasileiros (41%) e turcos (33%) e as licenças para educação foram emitidas principalmente para chineses (43%) e americanos (32%).
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Trabalhar na Europa: conheça os países mais desejados pelos imigrantes
O ranking das 10 principais cidadanias que obtiveram a primeira autorização de residência permaneceu quase inalterado entre 2020 e 2021. Em 2021, em comparação com 2020, entre as 10 cidadanias mais populares, os maiores aumentos relativos foram observados na Bielorrússia (até 135%), Ucrânia (até 46%) e Rússia (até 42%). Somente no caso da Síria e do Brasil, o número de primeiras autorizações de residência emitidas diminuiu, 14% e 2%, respectivamente.
Existem vários fatores que influenciam o destino escolhido pelos cidadãos de países não pertencentes à União Europeia com autorização de residência, entre eles: proximidade geográfica (por exemplo, um grande número de ucranianos procurou residência na Polônia, Estônia, Letônia ou Lituânia. Um número elevado de marroquinos procurou residência na Espanha).
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As ligações históricas e linguísticas (por exemplo, um elevado número de venezuelanos, colombianos e hondurenhos procurou residência na Espanha, um elevado número de marroquinos, argelinos e tunisinos procurou residência na França e um elevado número de brasileiros, angolanos e cabo-verdianos procurou residência em Portugal); ou uma rede de migrantes já estabelecida (por exemplo, um grande número de cidadãos turcos procurou residência na Alemanha).
A Polônia foi o principal destino dos cidadãos ucranianos, uma vez que 83 % de todas as autorizações de residência emitidas para ucranianos na UE em 2021 foram emitidas neste país. Seguindo a mesma lógica, o principal destino dos cidadãos da Bielorrússia foi também a Polônia (88 % de todas as autorizações de residência emitidas a cidadãos da Bielorrússia na UE).
Portugal foi o destino mais popular para os brasileiros
Portugal foi o destino mais popular para os cidadãos do Brasil, enquanto a Espanha foi para os cidadãos de Marrocos, representando 56% e 50%, respetivamente, de todas as autorizações de residência emitidas a cidadãos desses países pela UE.
Ranking dos países mais desejados pelos imigrantes na União Europeia para trabalhar:
- Polônia;
- Espanha;
- Itália;
- República Tcheca;
- Hungria;
- Portugal;
- França.
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Saiba quais são melhores países para trabalhar na Europa
É certo que não existe uma única resposta para definir os melhores países para trabalhar na Europa, pois isso depende de diferentes circunstâncias e de prioridades pessoais. Contudo, alguns países europeus são frequentemente considerados desejáveis para o trabalho. São eles:
- Alemanha: economia forte, alto padrão de vida, segurança no emprego, bom equilíbrio entre vida profissional e pessoal;
- Suíça: altos salários, baixo desemprego, clima político e econômico estável;
- Holanda: considerado um país inovador, permite bom equilíbrio entre vida profissional e pessoal;
- Suécia: país com economia forte, traz bom equilíbrio entre vida profissional e pessoal e um alto padrão de vida;
- Noruega: altos salários, bom padrão de vida, excelentes benefícios sociais e sistema de bem-estar.
Porém, é interessante pesquisar e comparar diferentes países, com base nas suas necessidades e prioridades específicas. Por exemplo: o clima. Será que viver onde ocorrem temperaturas negativas e a neve se faz presente durante quase todo o ano é tranquilo para você? Então, tenha outros fatores em consideração, além da qualidade do mercado de trabalho.
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Sistema trabalhista europeu
O sistema de trabalho europeu varia de acordo com cada país, entretanto, todos eles geralmente incluem políticas fortes de proteção aos trabalhadores. Aliás, as leis trabalhistas europeias geralmente fornecem segurança abrangente no emprego, benefícios de desemprego e direitos como férias remuneradas e horas extras. Confira outros aspectos do sistema trabalhista europeu:
Salário mínimo
O salário mínimo na União Europeia é definido por cada estado membro individual e varia muito, sem uma legislação geral sobre salário mínimo no bloco. Alguns países, como a Bélgica, o Luxemburgo e a Holanda, estabelecem salários mínimos elevados, enquanto outros, como a Bulgária e a Romênia, têm salários mínimos mais baixos.
Alguns dos salários mínimos mais altos da União Europeia são encontrados em Luxemburgo (€ 2.837,40 por mês), Irlanda (€ 11,30 por hora) e Holanda (€ 1.934,40 por mês). Alguns dos salários mínimos mais baixos podem ser encontrados na Bulgária (€ 400 por mês), Romênia (€ 610 por mês) e Letônia (€ 620 por mês).
Férias
A legislação da União Europeia determina que todos os 27 estados membros devem, por lei, conceder, a todos os funcionários, um mínimo de quatro semanas de férias remuneradas. Os trabalhadores têm direito a 10 dias de férias anuais, que são pagas por cada ano completo de serviço. Todo empregado também tem direito a 12 feriados pagos.
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Pagamentos
Os salários dos trabalhadores, na Europa, são, normalmente, pagos pelo empregador regularmente, semanalmente, quinzenalmente ou mensalmente. O método exato de pagamento varia de acordo com o país e pode ser por transferência bancária, depósito direto, cheque ou dinheiro.
A frequência e o método de pagamento de salários são determinados pela legislação do país no qual o trabalhador foi contratado e pelos acordos coletivos de trabalho entre empregadores e representantes dos trabalhadores.
O valor do salário mínimo é definido, na União Europeia, pelos governos de cada país, com alguns países tendo leis de salário mínimo e outros contando com a negociação coletiva. Todos os trabalhadores têm direito a receber um salário pelo menos igual ao salário mínimo.
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Direitos trabalhistas
Na União Europeia, os direitos trabalhistas são protegidos por vários atos jurídicos e diretivas, incluindo o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia (TFUE), a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia e a legislação específica sobre condições de trabalho, igualdade, saúde e segurança.
Tais regras e leis servem para garantir que os trabalhadores tenham seus direitos preservados, como o direito a condições justas de trabalho, o direito à negociação coletiva e o direito de serem protegidos contra discriminação e assédio. O Tribunal Europeu de Justiça é responsável por garantir que esses direitos sejam respeitados e pode ouvir casos apresentados por indivíduos, sindicatos ou outras organizações.
Alguns exemplos de direitos trabalhistas, na Europa, incluem o direito a condições de trabalho justas, ou seja, ter direito a um local de trabalho seguro e saudável, horas de trabalho razoáveis e um nível mínimo de descanso e de férias anuais.
Além disso, os trabalhadores têm o direito de formar e aderir a sindicatos e negociar com os empregadores sobre questões como salários e condições de trabalho. Os empregadores são obrigados a fornecer um ambiente de trabalho seguro e saudável, e os trabalhadores têm o direito de relatar perigos e condições perigosas de trabalho.
Os trabalhadores têm o direito de ser informados e consultados sobre decisões que afetem seu trabalho, como mudanças nas condições de trabalho ou introdução de novas tecnologias. Eles também têm direito à privacidade no local de trabalho, incluindo proteção contra monitoramento e vigilância injustificados.
Para finalizar, quem deseja trabalhar na Europa usufrui do direito à mobilidade e à livre circulação. Os trabalhadores da União Europeia têm o direito de trabalhar e de viver em qualquer país do bloco e os seus direitos e proteções sociais devem ser respeitados onde quer que trabalhem.
Aposentadoria
A aposentadoria, na Europa, é, normalmente, regida por sistemas nacionais de seguridade social e por planos de pensões. Tais sistemas são projetados para fornecer renda e apoio aos indivíduos em seus anos de aposentadoria. As especificidades desses sistemas variam de acordo com o país, mas alguns recursos comuns incluem:
- Participação obrigatória: a maioria dos países da Europa tem participação obrigatória em seu regime nacional de pensões, com empregados e empregadores fazendo contribuições regulares.
- Requisito de idade: a idade em que um indivíduo pode receber uma pensão varia de acordo com o país, mas geralmente é entre 60 e 67 anos.
- Cálculo dos benefícios: o valor do benefício de pensão é, normalmente, baseado nos rendimentos do indivíduo ao longo de sua vida profissional e no tempo em que ele contribui para o plano.
- Aposentadoria antecipada: alguns países permitem a aposentadoria antecipada em determinadas circunstâncias (como problemas de saúde), mas isso geralmente resulta em benefícios de aposentadoria mais baixos.
- Pensões privadas: além do regime de pensões público, alguns indivíduos, na Europa, também têm a opção de participar em regimes de pensões privados, como pensões profissionais ou contas de poupança de reforma individuais.
É importante observar que as especificidades dos sistemas de aposentadoria na Europa podem variar significativamente de país para país e podem mudar ao longo do tempo, à medida que os governos fazem reformas para enfrentar os desafios demográficos e econômicos.
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Áreas com mais vagas para trabalhar na Europa
As áreas com mais vagas de emprego na Europa podem variar dependendo do momento específico e da situação econômica. No entanto, alguns setores que, normalmente, têm alta demanda por trabalhadores incluem: tecnologia e TI, áreas da saúde, turismo e hotelaria, varejo, bens de consumo e indústria.
Estas são algumas das áreas com alta demanda por trabalhadores, mas as indústrias específicas e os tipos de trabalho com mais vagas podem variar dependendo do país e da economia regional.
3 Comentários
Olá só a Conceição e vivo em Angola,estou interessada em trabalhar na Suiça;em qualquer área.
Nacionalidade portuguesa mora em Paris França 🇫🇷
Estou interessado em trabalho
Bonjour je habite à Paris
Sou cabo-verdiano falo português e francês
Estou interessado