euro digital
Foto: Atalayar.

O euro digital começa a sair do papel e o BCE (Banco Central Europeu) começou as pesquisas para colocar a moeda digital no mercado em 2026. Saiba mais!

O Banco Central Europeu (BCE) deu sinal verde para o euro digital. De acordo com a instituição, como a digitalização se espalhou por todos os cantos e transformou a forma como as pessoas pagam suas contas, ter o euro em formato eletrônico seria um passo importante. A ideia é que a criptomoeda possa garantir aos cidadãos dos países que utilizam a moeda um acesso gratuito a um meio de pagamento simples, que é aceito universalmente, seguro e fiável. Veja a seguir tudo sobre o euro digital!


Banco Central Europeu dá sinal verde para o euro digital

Segundo o Banco Central Europeu, em informação revelada em 14 de julho, a instituição deu sinal verde para as pesquisas que resultarão na criação do euro em formato eletrônico. As pesquisas e estudos serão realizados para resolver várias questões e dúvidas em relação ao formato da moeda, a distribuição e o possível impacto que terá no mercado. O BCE adiantou que criptomoeda só será desenvolvido depois da divulgação dos resultados dos estudos que estão sendo realizados.

O fato é que o euro eletrônico será como o euro analógico (em papel) com as notas, mas em formato digital. Seria uma forma de moeda eletrônica emitida pelo Eurosistema (o BCE e os bancos centrais nacionais) e acessível a todos os cidadãos e empresas.

A criptomoeda não pretende substituir o dinheiro, mas complementar o uso do dinheiro em espécie. O Eurosistema vai continuar garantindo o acesso a numerário em toda a área do euro, porém o euro digital vai possibilitar uma forma adicional sobre como pagar e pretende facilitar os pagamentos.

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Quais são as outras vantagens de um euro digital?

Para o BCE, a existência do euro eletrônico serve como um instrumento rápido, fácil e seguro para os pagamentos diários das pessoas. Além disso, a ideia é que o projeto apoie a digitalização da economia europeia e incentive a inovação nos pagamentos do varejo.

O BCE e os bancos centrais nacionais da área do euro querem explorar os benefícios e riscos para que o dinheiro continue a ser utilizado pelos europeus. Porém, um euro digital combinaria a eficiência de um instrumento de pagamento digital com a segurança da moeda do banco central.

Sem contar que para o BCE, a criptomoeda pode ajudar a lidar com situações em que as pessoas já não preferem numerário. Também evitaria a dependência de meios de pagamento digitais emitidos e controlados fora da área do euro, o que poderia comprometer a estabilidade financeira e a soberania monetária do continente.

A proteção da privacidade é, segundo o BCE, uma prioridade fundamental, para que o euro digital possa ajudar a manter a confiança nos pagamentos na era digital.

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Quando o euro digital estará pronto?

Em julho de 2021, o BCE decidiu lançar o projeto do euro digital. De acordo com a instituição financeira, isso não significa que necessariamente que o euro digital começará a ser emitido imediatamente, mas sim que o BCE está se preparando para começar a emitir no futuro. Para os responsáveis pelo projeto, em breve iniciará a investigação de como vai ser o euro digital. A fase de investigação inicia em outubro de 2021 e durará cerca de dois anos.

A análise consiste em verificar a utilidade e como um euro digital pode ser distribuído a comerciantes e cidadãos. As pesquisas também levarão em consideração o impacto que terá no mercado e as possíveis alterações necessárias na legislação europeia. Depois de finalizar a fase de investigação, será decidido pela criação, ou não, do euro digital, mas a ideia é que a criptomoeda entre em funcionamento em 2026.

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Saiba mais sobre o projeto e as informações oficiais

Para saber mais sobre o projeto do euro digital, acesse o site do Banco Central Europeu e leia todas as informações oficiais. Em princípio, o projeto parece interessante e um caminho natural a ser seguido. Basta saber se será, de fato, acessível e seguro para o uso em todos os países que utilizam o euro e se não servirá como mais uma forma de exclusão digital.

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Cláudio é brasileiro e mora em Portugal desde 2014. Mestre em Ciências da Comunicação e Doutor em Estudos de Comunicação, é apaixonado por rock and roll e conheceu o beatle Paul McCartney pessoalmente. Sempre com uma boa história na ponta da língua, escrever é uma de suas paixões. Cláudio é autor do livro “Morar fora: sentimentos de quem decidiu partir”.

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