natal no exterior
Foto: Hospital Presidente.

Morar Fora exige de todo imigrante um bom ajustamento criativo e flexibilidade. Veja como viver as confraternizações de Natal no exterior da melhor maneira.

A temática deste texto parece um tanto simples, mas ela é um verdadeiro desafio para várias pessoas ao redor do mundo. Quando escolhemos morar fora nos distanciamos de muitas pessoas e circunstâncias, movimento esse que nos leva a criarmos vínculos com novas pessoas e grupos, sejam eles favoráveis ou não para nossa saúde mental. Se você já está ansioso só de pensar nos próximos encontros ou em como recusar os convites que já recebeu, esse texto é para você. 


Como lidar com as confraternizações de Natal no exterior?

O isolamento social que vivemos nos últimos meses nos afastou de muitas situações estressantes e ansiosas, que só de pensar nossos pensamentos já aceleram, nossas mãos começam a transpirar e parece que queremos sair correndo.

Há quem goste de reunir toda a família e celebrar, mas existem aqueles que fazem de tudo para estar distantes dos aglomerados e reuniões familiares. Esse movimento acontece baseado em situações do passado as quais podem não ter sido tão saudáveis, e quem sabe até nos traumatizou. 

Estar longe de casa é também estar distante de oportunidades que nos estressam e que em algum momento comprometeram nossa saúde mental, mas é válido lembrar que precisamos entender se estamos dispostos a conviver com determinadas pessoas nas confraternizações de Natal no exterior.

Na falta de parentes diretos, nos conectamos a amigos e famílias que podem nos fazer sentir acolhidos, essa experiência pode ser rica e especial se estivermos abertos a conhecer uma nova cultura, seus costumes e valores. 

Não busque no exterior aquilo que só encontrará internamente.

Reflita sobre o que você passou em 2021

Se você é daqueles que preferem não estar com ninguém, está tudo bem, reserve-se ao direito de descansar, fazer uma programação que nunca mais fez e quem sabe refletir sobre tudo o que você fez por você em 2021. As confraternizações existem para aqueles que desejam se confraternizar, ou seja, aqueles que desejam matar as saudades, relaxar um pouco ou simplesmente sair da rotina.

Se você está recebendo convites para encontros sociais e não quer ir a nenhum deles, não fique ansioso ou preocupado em declinar ao chamado, apenas diga que não estará disponível neste final de ano e que podem marcar em outra oportunidade. 

Cuidado com as ilusões que alimenta.

Respeite quem você é e quais as suas vontades

Por vezes temos dificuldade em dizer não por pensarmos que vamos frustrar as outras pessoas, que elas ficarão chateadas conosco e quem sabe até se afastarão de nós, aí pelo medo de perder acabamos aceitando algumas coisas e no final ficamos chateados com a gente mesmo.

Conhecer-se é um exercício poderoso e quando praticamos o autoconhecimento entendemos onde devemos estar e onde podemos escolher estar distantes.  

Com o cansaço do final do ano precisamos aprender a relaxar, fazer escolhas que nos recarreguem e acima de tudo, respeitar quem somos. O modo automático precisa ser desativado e devemos assumir a condução da nossa vida, exercício esse que pode nos levar para a vida que tanto desejamos, para que assim possamos viver dias melhores, tranquilos e saudáveis. Ter uma vida melhor e mais equilibrada é uma questão de escolha, empodere-se. 

Portanto, neste fim de ano esteja nas confraternizações que se sente bem e se não houver motivos para confraternizar, se reserve ao direito de ficar no seu cantinho e fazer algo que te relaxe. Autorespeito é tudo!

Leia também: Celebre o Natal da melhor forma possível.

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*Aproveite para ouvir o novo episódio do Podcast Partiu Morar Fora, disponível no Spotify:

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Vitor Luz possui formação em Jornalismo e Psicologia e ao longo da sua trajetória profissional pode se dedicar à busca de novos conhecimentos e fez uma formação em Inner Vision, Programação Neurolinguística – PNL e Certificação Internacional em Master Coaching Mentoring e Holomentoring – ISOR. Atualmente mora na cidade do Porto, onde aprofunda seus estudos em psicologia em um Doutorado na Universidade do Porto, além de possuir especialização em Psicologia Intercultural, proporcionando um acolhimento ajustado às necessidades daqueles que moram no exterior. Ele realiza atendimentos exclusivamente online, com clientes espalhados pela América, Europa, Ásia e Oceania, acolhendo imigrantes e expatriados brasileiros que busquem ressignificar perdas e aprimorar suas formas de se relacionar consigo mesmo e com os outros.

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