O momento tão aguardado chegou, as fronteiras abertas em Portugal para os brasileiros e agora precisamos decidir, ficar ou partir em busca da realização dos nossos sonhos.
Neste mês de setembro as fronteiras de Portugal foram abertas para brasileiros que vivem no Brasil e essa notícia gerou uma corrida em busca de passagens e reserva em hotéis, um movimento esperado e bastante natural, mas claro que precisamos refletir sobre nossas emoções e sentimentos.
Chegou a hora de tomar a decisão, devo ou não morar fora? Ao longo dos últimos meses conversamos bastante por aqui sobre isso e em como fazer uma transição saudável e se aproxima o momento de sermos assertivos, estratégicos e acima de tudo, justos com os nossos sonhos.
Fronteiras abertas: partir ou não partir?
Passamos tantos meses pensando em morar fora, em como seria nossa experiência no exterior e certamente você já leu diversos conteúdos sobre o assunto, aproveitando o lockdown para levar suas angústias para terapia, conversando com a família sobre sua possível partida e por diversas vezes se imaginou morando fora.
Essa preparação mental é bastante relevante e necessária, e diria que até que indispensável, afinal de contas quando nossa mente começa a formular um repertório de algo que desejamos viver e de circunstâncias que podem acontecer, tendemos a nos organizar internamente e consequentemente estarmos melhor preparados.
Saia do plano das ideias e se conecte ao seu poder de realização.
Uma decisão que requer muito planejamento
A decisão de morar fora não pode ser tomada de forma leviana, impulsiva e tampouco desorganizada. A experiência no exterior pode ser incrivelmente especial, mas se mal planejada pode ser bastante tóxica para sua carreira, vida pessoal e amorosa.
Quando não organizamos as coisas tendemos a lidar com o acaso e a imprevisibilidade, dupla esta capaz de despertar ansiedade, estresse, aceleração de pensamento e insônia, ou seja, um combo poderoso para sua desestabilização emocional e mental. Meu discurso não é um mal presságio, mas sim uma orientação para que possas morar fora e aproveitar ao máximo cada vivência.
Talvez neste momento você esteja pensando, as fronteiras abertas e “que organização que nada, eu sempre vivi cada dia de uma vez, essa questão se se organizar não é para mim, eu simplesmente vou e pronto”. Esse é um pensamento natural e muitas vezes corriqueiro, que revela o quanto precisamos amadurecer, expandir nossa consciência e acima de tudo, entender que morar fora não é a mesma coisa que morar onde moramos.
Morar fora: entre o agora e o para sempre.
Precisamos de uma zona segura para nossa saúde mental
O respeito à cultura, os desafios que um novo idioma propõe, a economia específica daquele país e políticas migratórias muitas vezes desfavoráveis podem nos colocar em sérios apuros. Para cada decisão nossa existe uma consequência e é importante que tenhamos essa clareza, pois quem está ao nosso lado também sofrerá.
Estamos tão acostumados com o jeitinho e com concessões que ao morar fora tendemos a acreditar que essa realidade se repetirá, mas é um ledo engano. Ao sairmos do Brasil devemos deixar espaço em nossas malas para acolhermos o novo país ao qual estamos migrando. Assim poderemos criar uma zona segura para nossa saúde emocional, financeira e física, que quando fortalecidas e estáveis são poderosas e nos permitem alcançar a prosperidade.
Chegou o momento de decidir, partiu morar fora? Organize sua mente, reveja suas prioridades, analise suas possibilidades, refaça suas contas, verifique suas chances de sucesso, tenha clareza das suas limitações. E por favor, não esqueça, escute seu coração.
Seja fiel aos seus valores, respeite suas crenças e acredite que seus sonhos são possíveis!
Leia também: Nenhuma experiência no exterior será saudável se você estiver fugindo.
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