
A vida no exterior não é nada fácil e alguns fatores podem tornar um sonho ou pesadelo. Compartilhar moradia pode ser uma boa opção?
Sair do nosso país de origem é um passo muito importante, que exige de nós sabedoria, inteligência, informações e autoconhecimento. As escolhas que fazemos ao longo da jornada podem transformar essa experiência em algo saudável ou pelo contrário, em algo tóxico. Na eminência de vivermos o nosso sonho, não consideramos alguns detalhes que fazem toda diferença na vivência daquilo que tanto desejamos. Morar fora vai nos colocar diante do dilema, compartilhar moradia ou morar sozinho? Para compreender melhor essa realidade, vamos comigo até o fim deste texto.
Compartilhar moradia ou morar sozinho, eis a questão
Antes de refletir sobre essa questão é importante que você olhe para você, com clareza, respeito, generosidade e atenção. Que tipo de pessoa você é: sociável, comunicativa, flexível, amável, generosa, disponível, bem-humorada, independente, proativa, eficaz, resoluta, compreensível, corajosa…
Entender quem somos é um exercício indispensável antes de pegar o avião para qualquer destino, afinal de contas, se não compreendermos o que nos incomoda e o que nos agrada, certamente será muito difícil viver em qualquer lugar, acompanhado ou não.
A escolha de compartilhar moradia é uma estratégia útil para a saúde financeira do imigrante, pelo custo elevado em muitos países, dividir as contas é uma boa sugestão. Na eminência de queremos viver o nosso sonho a todo custo, muitas vezes não enxergamos as letras miúdas contidas neste compartilhar de moradia.
Essa também é uma boa ideia quando desejamos conhecer novas pessoas, interagimos com culturas diferentes e viver a experiência do compartilhar: cozinha, banheiro, sala, TV e visitas. A depender dos seus critérios de higiene, organização, ordem, privacidade e mentalidade, essa pode ser uma opção muito rica.
Suas razões para morar fora estão claras?
Morar sozinho no exterior e o som do silêncio
Morar sozinho nos traz uma outra realidade, afinal de contas quase tudo será do nosso jeito, seja isso bom ou ruim. Com um custo mais elevado, mas existem alguns ganhos que só os valorizamos quando a experiência do compartilhar não é saudável, como por exemplo: experimentar o delicioso som do silêncio.
Não encontrar os espaços da casa desorganizados por terceiros, não conviver com visitas indesejáveis, não suportar a indiscrição e má educação de alguns. Ter uma moradia só para você exigirá de você uma autogestão do seu espaço e com isso sua disciplina e maturidade tenderão a aumentar.
Compartilhando ou não, o que vale é focar na sua saúde mental, ou seja, qualquer experiência que comprometa sua paz, integridade física e saúde financeira, pode tornar sua jornada no exterior ainda mais estressante.
Morar fora é uma escolha e cientes desta realidade devemos avaliar o ambiente o qual desejamos passar nossos dias, descansar a mente e o corpo. Esse pode parecer um assunto banal, mas acreditem, ele é extremamente relevante e a depender da experiência que você viva, isso pode comprometer seus planos longe de casa.
Morar fora: conecte-se com quem já trilhou esse caminho.
Onde você vai morar deve estar no topo da sua lista
Se você está se planejando para morar fora esse pode ser um assunto muito distante, que podes acreditar que não devemos nos preocupar por agora, sendo aqueles assuntos que deixamos para resolver semanas antes de embarcar. Caso estejas pensando assim, preciso confessar que ele deve estar no topo da sua lista: com quem, quando, de que forma e onde você vai morar.
Imagine você morando fora, longe de tudo e todos que são significativos para você, em um país com uma cultura completamente diferente, em um idioma que você não domina e com vários desafios os quais você está enfrentando dificuldade. E, quando se dá conta, está compartilhando uma moradia com alguém que não contribui para seu equilíbrio emocional e ainda por cima atrapalha seu crescimento e evolução. Essa é uma realidade possível e devemos estar atentos a tudo isso.
Aprenda a desapegar para morar fora.
Compartilhar moradia: não abra mão da sua paz
Talvez você esteja se questionando agora, “Mas eu não tenho recursos para morar sozinho, como vou fazer?”, talvez vale redefinir a rota e entender o melhor momento para viver tudo o que você deseja. Nossa ansiedade e impulsividade muitas vezes nos coloca em sérios apuros, aprenda a lidar com seus sonhos de forma madura e assertiva, não precisamos ter pressa, se você deseja morar fora pelo máximo de tempo que puderes, esteja atento aos detalhes.
Dividir apartamento ou morar sozinho, eis a questão! Reflita sobre tudo isso, entenda suas necessidades, respeite suas possibilidades e não abra mão da sua paz!
Conheça os países mais seguros do mundo para morar fora.
*Caso você deseje me acompanhar pelas redes sociais, sugerir novos conteúdos e conferir mais dicas como essas, acesse o meu Instagram. Fale comigo também pelo WhatsApp.*Ouça também o nosso Podcast Partiu Morar Fora, disponível no Spotify e em diversas plataformas de streaming: