Morar fora de casa exige que todo imigrante se comporte de modo autêntico. Por isso ser diferente é um privilégio.
Ser diferente é um verdadeiro privilégio e quando associamos isso a experiência de morar fora, podemos considerar que estamos vivendo o auge de nossas vidas. Passamos tanto tempo buscando nos diferenciar dos outros, que quando conseguimos essa proeza, por vezes desejamos voltar a sermos iguais, para não destoarmos, para não chamarmos a atenção e muitas vezes, para não sermos notados. Se você já viveu essa realidade ou está vivendo, essa conversa é com você, vamos até o fim deste texto, juntos!
Está tudo bem ser diferente
Ao longo do nosso desenvolvimento aprendemos que ser diferente é tudo de bom, não desejamos nada igual aos dos outros, tampouco queremos viver a mesma vida daqueles que estão ao nosso lado. E com o tempo aprendemos a desejar mais e melhor. Com isso passamos a compreender desde cedo o que é ser diferente e o valor que essa experiência nos oferece.
Quando possuímos o sonho de morar fora, automaticamente assumimos uma postura diferente da maioria daqueles que estão a nossa volta. Passamos a nos imaginar em um outro país, vivendo em uma nova cultura, falando um novo idioma, experimentando uma gastronomia diferente e vivendo coisas que talvez jamais teríamos a chance de viver isso, no lugar em que estamos. Eu posso imaginar essa sensação que você sente, eu já a vivenciei.
Entre o desânimo e o entusiasmo, ganha quem tiver mais espaço na sua vida.
O que vale é ser autêntico
Se você já está morando no exterior, assim como eu, já aprendestes que ser diferente é o auge dos auges, podemos ser o que desejamos, da forma de queremos e no nosso tempo. Quando olhamos para o lado nos deparamos com pessoas mais diferentes do que a gente e está tudo bem, o que vale é ser autêntico, original e saber quem somos.
Quando entendemos essa realidade expandimos a nossa mente para algo que talvez soasse estranho no passado. Aceitar o que é diferente a depender da cultura a qual estejamos inseridos, esse processo pode ser mais fluído ou nebuloso. Mas o que vale mesmo é entendermos o quão divertido pode ser vivermos o que somos, com sabores e dissabores.
Preciso lembrar-te que para ser diferente tem um preço, algumas pessoas não nos compreenderão, outros irão nos ignorar, alguns não vão nos considerar, poucos irão se afastar e está tudo bem, há males que vem para o bem. Ao passado que esse estranhamento é vivido, também podemos desfrutar da aproximação de novas pessoas. Novas realidades e novas experiências, realidade essa que deve inundar o nosso coração. Será que você já fez essa reflexão?
Não se cobre tanto, aprenda a se respeitar.
Uma adaptação mais tranquila
Morar fora exige de cada um de nós uma nova forma de sermos no mundo, ajuste esse que é necessário para nos adequarmos a nova realidade e conquistarmos uma adaptação mais tranquila e funcional. Por vezes sermos enxergados como diferentes pode ser um privilégio e um elogio, tudo vai depender do seu ponto de vista e da forma como encara as circunstâncias.
Convenhamos que não há benefício nenhum em sermos iguais uns aos outros, em nos comportarmos de forma parecida e de pensarmos sempre na mesma linha de raciocínio. As múltiplas inteligências existem para nos lembrar que podemos fazer a diferença no mundo de diferentes maneiras. Além disso, isso pode ser uma tremenda oportunidade de modificarmos o mundo ao nosso redor, por mais que você tenha decidido por morar fora, isso pode expandir ainda mais as suas chances de fazer a diferença
Por fim, preciso te lembrar que ser diferente pode incomodar e está tudo bem, só precisamos administrar muito bem essas emoções. Morar fora exige autoconhecimento, domínio próprio e acima de tudo, autenticidade. Pensar desta forma nos transporta para uma melhor dimensão de autoaceitação, melhor compreensão de quem somos e por fim, de um melhor acolhimento de tudo o que representamos.
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