companhia de viagem
Foto: Andrea Piacquadio – Pexels.

Será que você é uma boa companhia de viagem? Na estrada da vida devemos aprender a sermos bons para a gente e para os outros.

Certamente você já ouviu a expressão “quer conhecer uma pessoa, viaje com ela…”, ela possui um fundo de verdade e essa experiência pode falar muito sobre o outro e revelar muito sobre nós. Morar fora é uma excelente oportunidade para entendermos se podemos ser uma boa companhia de viagem e se porventura você não for, vou te ajudar a melhorar.


Será que você é uma boa companhia de viagem? 

Os motivos para morar fora são os mais variados; estudar, trabalhar, viver em uma nova cultura, fugir de algo que te faz/fez mal ou simplesmente porque desejamos estar em outro local. Mas todos eles e sem exceção nos colocarão ao lado de pessoas, por mais que isso possa ser estressante para você.

Compartilhar uma viagem com alguém envolve a partilha de energia, valores, costumes, preferências, escolhas e renúncias, movimento esse que pode ser muito rico, mas também desastroso, tudo vai depender da sua flexibilidade em aceitar o que é diferente. 

Para entendermos se somos uma boa companhia de viagem precisamos entender a diferença entre a boa e a má. A primeira possui um perfil animado, disponível, leve, fluído, disponível, generoso, flexível e tranquilo.

O segundo é mais controlador, o padrão de exigência é alto, para encontrar a satisfação precisa de muito, o humor é mais suscetível a variação climática e por vezes possui uma baixa a resistência a frustração. Detalhe, quando decidimos morar fora podemos adotar um destes dois perfis ou quem sabe até os dois, tudo vai depender do nosso estado de espírito e autoconhecimento. 

Certamente você já viajou com gente chata, aquela que reclama de tudo, que não quer gastar com nada, que não suporta um plano frustrado e que muitas vezes se recusa a redefinir a rota de qualquer passeio. Mas claro que nem sempre nós somos uma boa companhia de viagem e passamos a assumir esse papel, nos tornando insuportáveis até para gente mesmo.

Morar fora exige uma autoanálise constante, saber o que estamos vivendo e quem nós estamos sendo, ter essa clareza nos ajuda a nos comportarmos de forma adequada e acima de tudo respeitar os outros. 

Cuidado com o que compartilha com os outros.

A estrada da vida é longa

Se aprofundarmos um pouco mais essa nossa conversa devemos lembrar que desde que nascemos estamos vivendo uma viagem, a qual estamos acompanhando e sendo acompanhados. Certamente você já se deu conta que a estrada é longa e que muitas pessoas já ficaram pelo caminho, algumas nos fizeram acreditar que poderíamos avançar e outras fizeram questão de nos desanimar. A depender da sua trajetória até aqui nós influenciamos e fomos influenciados, realidade essa que pode ser trágica ou inspiradora. 

Sermos uma boa companhia de viagem exige de cada um de nós autenticidade, originalidade, verdade e acima de tudo comprometimento com aquilo que desejamos viver.

Por vezes estamos tão desconectados de fazer a diferença no mundo que acabamos nos distraindo. Como por exemplo: nos preocuparmos com a vida dos outros, acreditar que as outras pessoas são mais capazes do que a gente, buscar razões para não avançarmos e caçar motivos para acreditar que não merecemos o que vivemos hoje. 

Será que ainda faz sentido morar no exterior?

Aprendendo a ser tolerante

Talvez você esteja em um momento da sua vida de não se importar muito com os outros, de não se comprometer com o desenvolvimento do mundo e muito menos com o seu. Por vezes estamos tão cansados que a única coisa que desejamos é jogar tudo para o alto e “seja o que Deus quiser…”.

É neste momento que devemos parar, respirar, nos distanciarmos e buscar restaurar a paz interior. Há momento para todas as coisas, inclusive para sermos melhores para nós mesmos. 

Que possamos aprender a sermos uma boa companhia para a gente mesmo, afetuosos, carinhosos, amáveis, pacientes, tolerantes, acolhedores e acima de tudo, justos. Não vale a pena passar por essa vida nos tratando da pior forma, use sua história de vida para se tratar ainda melhor, você merece e é digno. 

Leia também: Como se sentiria hoje se tivesse desistido lá trás?

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Vitor Luz possui formação em Jornalismo e Psicologia e ao longo da sua trajetória profissional pode se dedicar à busca de novos conhecimentos e fez uma formação em Inner Vision, Programação Neurolinguística – PNL e Certificação Internacional em Master Coaching Mentoring e Holomentoring – ISOR. Atualmente mora na cidade do Porto, onde aprofunda seus estudos em psicologia em um Doutorado na Universidade do Porto, além de possuir especialização em Psicologia Intercultural, proporcionando um acolhimento ajustado às necessidades daqueles que moram no exterior. Ele realiza atendimentos exclusivamente online, com clientes espalhados pela América, Europa, Ásia e Oceania, acolhendo imigrantes e expatriados brasileiros que busquem ressignificar perdas e aprimorar suas formas de se relacionar consigo mesmo e com os outros.

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