Será que você é uma boa companhia de viagem? Na estrada da vida devemos aprender a sermos bons para a gente e para os outros.
Certamente você já ouviu a expressão “quer conhecer uma pessoa, viaje com ela…”, ela possui um fundo de verdade e essa experiência pode falar muito sobre o outro e revelar muito sobre nós. Morar fora é uma excelente oportunidade para entendermos se podemos ser uma boa companhia de viagem e se porventura você não for, vou te ajudar a melhorar.
Será que você é uma boa companhia de viagem?
Os motivos para morar fora são os mais variados; estudar, trabalhar, viver em uma nova cultura, fugir de algo que te faz/fez mal ou simplesmente porque desejamos estar em outro local. Mas todos eles e sem exceção nos colocarão ao lado de pessoas, por mais que isso possa ser estressante para você.
Compartilhar uma viagem com alguém envolve a partilha de energia, valores, costumes, preferências, escolhas e renúncias, movimento esse que pode ser muito rico, mas também desastroso, tudo vai depender da sua flexibilidade em aceitar o que é diferente.
Para entendermos se somos uma boa companhia de viagem precisamos entender a diferença entre a boa e a má. A primeira possui um perfil animado, disponível, leve, fluído, disponível, generoso, flexível e tranquilo.
O segundo é mais controlador, o padrão de exigência é alto, para encontrar a satisfação precisa de muito, o humor é mais suscetível a variação climática e por vezes possui uma baixa a resistência a frustração. Detalhe, quando decidimos morar fora podemos adotar um destes dois perfis ou quem sabe até os dois, tudo vai depender do nosso estado de espírito e autoconhecimento.
Certamente você já viajou com gente chata, aquela que reclama de tudo, que não quer gastar com nada, que não suporta um plano frustrado e que muitas vezes se recusa a redefinir a rota de qualquer passeio. Mas claro que nem sempre nós somos uma boa companhia de viagem e passamos a assumir esse papel, nos tornando insuportáveis até para gente mesmo.
Morar fora exige uma autoanálise constante, saber o que estamos vivendo e quem nós estamos sendo, ter essa clareza nos ajuda a nos comportarmos de forma adequada e acima de tudo respeitar os outros.
Cuidado com o que compartilha com os outros.
A estrada da vida é longa
Se aprofundarmos um pouco mais essa nossa conversa devemos lembrar que desde que nascemos estamos vivendo uma viagem, a qual estamos acompanhando e sendo acompanhados. Certamente você já se deu conta que a estrada é longa e que muitas pessoas já ficaram pelo caminho, algumas nos fizeram acreditar que poderíamos avançar e outras fizeram questão de nos desanimar. A depender da sua trajetória até aqui nós influenciamos e fomos influenciados, realidade essa que pode ser trágica ou inspiradora.
Sermos uma boa companhia de viagem exige de cada um de nós autenticidade, originalidade, verdade e acima de tudo comprometimento com aquilo que desejamos viver.
Por vezes estamos tão desconectados de fazer a diferença no mundo que acabamos nos distraindo. Como por exemplo: nos preocuparmos com a vida dos outros, acreditar que as outras pessoas são mais capazes do que a gente, buscar razões para não avançarmos e caçar motivos para acreditar que não merecemos o que vivemos hoje.
Será que ainda faz sentido morar no exterior?
Aprendendo a ser tolerante
Talvez você esteja em um momento da sua vida de não se importar muito com os outros, de não se comprometer com o desenvolvimento do mundo e muito menos com o seu. Por vezes estamos tão cansados que a única coisa que desejamos é jogar tudo para o alto e “seja o que Deus quiser…”.
É neste momento que devemos parar, respirar, nos distanciarmos e buscar restaurar a paz interior. Há momento para todas as coisas, inclusive para sermos melhores para nós mesmos.
Que possamos aprender a sermos uma boa companhia para a gente mesmo, afetuosos, carinhosos, amáveis, pacientes, tolerantes, acolhedores e acima de tudo, justos. Não vale a pena passar por essa vida nos tratando da pior forma, use sua história de vida para se tratar ainda melhor, você merece e é digno.
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