
Se você está se planejando para viver na Europa, saiba que as regras de residência de longo prazo e movimentação na União Europeia podem ser mais simples em 2024. Saiba mais!
Para quem está se planejando para viver na Europa, é importante saber que as regras sobre residência de longo prazo e movimentação na União Europeia (UE) devem mudar. É que a União Europeia quer simplificar, a partir de 2024, que residentes de fora do bloco consigam se movimentem mais facilmente pelos países que compõem o bloco. Saiba mais!
Viver na Europa: mudanças para estrangeiros
O Parlamento Europeu afirmou recentemente que vai fazer mudanças nas leis de imigração na União Europeia, segundo o portal Euronews Travel. Contudo, os governos de cada país vão precisar concordar antes que as alterações sejam implementadas. Entre as mudanças pretendidas está uma que visa reduzir o tempo necessário para viver em um estado membro antes de obter o status de residência de longo prazo de cinco para três anos.
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Como conseguir autorização de residência de longa duração na UE?
Cidadãos de fora da UE podem tecnicamente obter status de residente de longo prazo no bloco se viverem legalmente em um país da UE por pelo menos cinco anos. Todavia, eles não podem ter saído por um período consecutivo de mais de seis meses ou um total de 10 meses durante todo o tempo que viveram lá, mas isso varia conforme o tipo de autorização de residência.
Além disso, os cidadãos de fora da União Europeia também precisam provar que possuem seguro de saúde, bem como “recursos econômicos estáveis e regulares”. Alguns países também exigem que os candidatos à residência permanente demonstrem que se integraram ao país onde vivem, concluindo testes de habilidades linguísticas ou conhecimentos culturais.
Contudo, a maioria dos estados que pertencem ao bloco emite apenas uma licença nacional em vez de uma em toda a UE. Isso pode ser diferente se você fizer um pedido específico, porém isso também pode significar que verificações adicionais são necessárias.
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O que as mudanças significam para residentes fora da UE?

A Comissão Europeia propôs tornar essas regras mais simples em 2022. Recentemente, os eurodeputados disseram que queriam encurtar o período que os cidadãos de fora da UE são obrigados a viver no bloco para obter residência de cinco para três anos.
Os políticos também disseram que as pessoas deveriam poder combinar períodos de tempo vividos em diferentes estados para compor o total e incluir o tempo gasto estudando, fazendo trabalho sazonal ou em proteção temporária (como refugiados ucranianos).
Já os residentes de longo prazo da UE também poderiam se mudar para outro dos estados membros do bloco sem quaisquer restrições adicionais de trabalho ou verificações de integração. Filhos dependentes também receberiam o mesmo status. Contudo, as pessoas que possuem uma autorização de residência em um país da UE apenas por causa de um esquema de investimento (Golden Visa) não devem ser elegíveis para o mesmo tratamento, disseram os eurodeputados.
Em um comunicado da Comissão das Liberdades Cívicas do Parlamento Europeu lê-se que: “De acordo com as novas regras, os detentores de status de residente de longa duração na UE poderão se mudar para um segundo estado membro para fins de trabalho ou estudo sem requisitos adicionais (como verificações do mercado de trabalho ou requisitos de integração)”.
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Viver na Europa: as mudanças serão aprovadas?
Os eurodeputados deixaram sua posição clara, mas agora os governos da UE precisam concordar e negociar para finalizar as mudanças na lei. A nova legislação deve estar concluída até fevereiro de 2024 – antes das próximas eleições para o Parlamento Europeu.
Entretanto, os governos podem retardar o processo. As novas proposições causaram polêmica com alguns grupos políticos que acreditam que as questões de imigração devem ser tratadas nacionalmente. Por isso, ainda que existam intenções para alterar as questões migratórias na Europa, o ideal é ter calma e aguardar para ver como vai acontecer e como isso impacta ou não a sua vida.
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Ser imigrante na União Europeia

A União Europeia conta com 27 estados membros, cada um com sua própria cultura, idioma e costumes. Como tal, a experiência de ser um imigrante na UE pode variar muito dependendo do país e da cidade onde se vive. Porém, de maneira geral, viver na Europa como imigrante é um desafio, mas com muitas oportunidades, especialmente na questão cultural.
É importante dizer que, dependendo do país, um imigrante pode enfrentar barreiras linguísticas, grandes diferenças culturais e dificuldade em encontrar emprego. Além disso, também pode haver obstáculos burocráticos mais desafiadores, como obtenção de residência e autorizações de trabalho. Entretanto, muitos países da UE oferecem padrões de vida elevados e acesso a educação e cuidados de saúde de qualidade.
Sem contar que você nunca estará só, pois existem milhões de imigrantes que vivem na Europa. Sendo assim, as pessoas que chegam podem encontrar comunidades acolhedoras e oportunidades para se conectar com outras pessoas que compartilham sua cultura ou interesses.
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Vale a pena viver na Europa?
Vale sim, principalmente se você tiver um propósito. Por exemplo: ganhar dinheiro não é um “bom” propósito para quem pretende viver na Europa. É que são poucos os países que possibilitam que um imigrante consiga trabalhar e juntar dinheiro. Eles existem, claro, mas não são maioria. Por isso, o ideal é que você queira viver na Europa para buscar qualidade de vida.
A União Europeia é conhecida por oferecer para seus cidadãos um padrão de vida mais elevado. Muitos países também têm fortes proteções trabalhistas e direitos dos trabalhadores, o que pode proporcionar uma sensação de segurança e estabilidade.
Além disso, os países europeus são ricos em história e cultura, bem como paisagens naturais deslumbrantes. Isso significa que você vai encontrar muita coisa bonita e interessante pela frente.
Por fim, viver na Europa vai valer a pena dependendo das circunstâncias e prioridades individuais. Para aqueles que buscam um alto padrão de vida, intercâmbio cultural e acesso a viagens e aventuras, a UE pode ser uma ótima escolha. No entanto, é importante considerar cuidadosamente os desafios e possíveis desvantagens antes de tomar a decisão de se mudar.
Pesquise muito antes de morar na Europa sobre o custo de vida, o mercado de trabalho na sua área, as opções vistos e documentações necessárias.
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