Você tem autoestima? Descubra o que ela é, como lidar com a baixa estima e como ela pode influenciar os seus resultados.
Quem de nós nunca olhou no espelho e não gostou do que viu? Ou se sentiu insatisfeito com alguns resultados que teve e sabe que poderia ser melhor? A autoestima é uma avaliação que cada pessoa faz sobre si mesma, mas nem sempre é uma avaliação consciente é por isso ele pode influenciar os seus resultados.
A autoestima é muito mais do que uma sensação de bem-estar ou uma aparência mais bonita, é um estado interno que se desenvolve conforme as nossas experiências vividas e contribuiu para criar uma autoimagem e um conceito de si mesmo.
O que é Autoestima?
Autoestima é uma autoavaliação que cada pessoa faz sobre si, seja positiva ou negativa, ela parte das crenças, dos valores pessoais, das emoções e dos comportamentos que revelam como agimos ou reagimos na vida.
A maneira como você se enxerga é fundamental para o seu bem-estar físico e metal, essa aceitação é o que vai refletir de forma positiva ou negativa em todos os seus projetos pessoais e profissionais.
Em determinados momentos da nossa vida podemos sentir que a nossa autoestima está em baixa. Saiba, antes de mais nada, que é normal, a vida pode trazer alguns desafios que vai exigir um pouco mais de energia e temos um temo de reação a isto. É claro que nesses períodos o nosso desempenho pode ser afetado, nosso humor e as nossas relações.
Por isso que é importante trabalhar a autoestima como um estado mental e criar e desenvolver estratégias para que nos ajude a melhorar os níveis de autoestima.
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Como saber seu estou com baixa autoestima ou elevada?
Quando falamos de autoestima é importante saber que cada pessoa tem uma forma particular referente a sua própria identidade na forma como ela se percebe e valoriza a sua importância.
Mas alguns comportamentos podem revelar uma baixa autoestima:
- Ter dificuldade de expor opiniões;
- Se sentir insegura com a forma física, evitar situações de exposição;
- Ter dificuldades de se relacionarem e desenvolver projetos pessoais;
- Evitar entrar em conflito e tendem a não se arriscar demais;
- Não reconhecer os seus talentos e não reivindicar as suas conquistas;
- Colocar as outras pessoas em primeiro lugar e não conseguir impor limites.
Autoestima tem a ver com amor próprio, as dificuldades em reconhecer qualidades, ficar dependente da aprovação dos outros, dar valor demais a opinião alheia e ter pensamentos negativos e depreciativos sobre si mesmo prejudica a sua autoestima.
Por outro lado, pessoas com a autoestima elevada tem mais chances de serem bem sucedidas, pois tem consciência dos seus pontos fortes e os seus resultados refletem isso. Pessoas com autoestima elevada costumam ter uma postura positiva em relação aos desafios, buscam a solução ao invés do problema.
Algumas características se destacam nessas pessoas:
- Reconhecem os seus talentos e pontos fortes e usam a seu favor para gerar resultados;
- Não se importam muito com a opinião dos outros, focam naquilo que querem;
- Se destacam pela facilidade de estabelecer um bom relacionamento interpessoal;
- Superam as frustrações e os fracassos ao invés de se vitimar;
- Tendem a desenvolver as suas habilidades e competências;
- Não sentem dificuldades de fazer escolhas e tomar decisões.
Autoestima é como respondemos aos desafios da vida, com confiança e segurança de que temos valor e de que merecemos ter uma vida que atenda as nossas expectativas de sucesso e resultado.
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Por que as mulheres sofrem mais com os efeitos da baixa autoestima?
A autoestima feminina merece uma atenção especial, pois muitas mulheres são prejudicadas financeira e emocionalmente em função a baixa autoestima. É comum desistirem de compromissos, adiarem eventos com amigos, pararem de tirar fotos, deixarem de se expor profissionalmente por não se sentirem seguras com a sua própria aparência.
Uma pesquisa realizada pela What Women Want? fez uma análise da autoestima feminina no Brasil e apontou que a autonomia financeira e características corporais são importantes da composição da autoestima da mulher brasileira. A pesquisa aponta que 24% e 23% de relevância, em seguida são a liberdade de pensamento e expressão (22%), representatividade (16%) e conexões sociais (15%).
A autoestima feminina é um ponto de fragilidade de vários países. Os padrões de beleza, de pressão social e modelos de sucesso profissional, oprimem a mulher e a sua natureza. Esses fatores dificultam o processo de valorização e aceitação com a sua própria aparência e capacidade de realização.
Autoestima para as mulheres brasileiras
A pesquisa apontou ainda 5 dimensões sobre o conceito de autoestima para as mulheres brasileiras:
- Autonomia Financeira: Desenvolver a sua própria autonomia financeira e ter a gestão do seu dinheiro
- Liberdade de pensamento e expressão: Poder se expressar de maneira livre sem se preocupar com as limitações sociais e expectativas sobre a sua feminilidade.
- Liberdade sexual e corporal: Querem se sentir confortáveis e confiantes nos seus próprios corpos e sem medo do julgamento alheio ao se relacionarem.
- Representatividade: Enxergar o poder na diversidade feminina de todas as formas, e origens étnicas, com os seus papéis na sociedade em que vivem.
- Conexões Sociais: Desejam um espaço para um debate público, onde possam expressar as suas ideias sem medo e sem se sentirem sozinhas.
Felizmente existem muitos movimentos e instituições que trabalham com a base desse processo nas escolas, nas comunidades, nas empresas, onde através do conhecimento estimulam a aceitação do próprio corpo.
Com iniciativas como essa, meninas e mulheres conseguem e desenvolver autoestima e ganham confiança para promover mudança de pensamentos e atitudes, tendo um efeito positivo no seu dia a dia.
Ao desenvolver essa autoestima e o autoconhecimento é possível gerar muito resultados positivos na vida de qualquer pessoa. Especialmente melhorar a autoestima feminina, por isso indico a seguir algumas ações simples mais que tem um efeito poderoso no dia a dia das meninas e mulheres.
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Como posso desenvolver a autoestima feminina para gerar resultados positivos na vida e na carreira?
A autoestima é um processo aprendido, o que significa que as interações que tivemos desde o nosso nascimento que podem influenciar a percepção sobre nós mesmos.
As referências da nossa primeira infância, a relação com os nossos pais e cuidadores, as relações que começamos a construir na escola até chegar a vida adulta, tudo isso tem impacto na nossa autoestima.
Quando chegamos a vida adulta, começamos a perceber esses sintomas nos comportamentos que atrapalham a nosso crescimento profissional, a dificuldade de ter boas relações e de se sentir segura para enfrentar as dificuldades do dia a dia.
- Tenha uma rotina de autocuidado: seja gentil com você, respeite seu próprio corpo, busque alimentar a sua mente com algo que te deixa mais feliz, proporcione a você momentos com a natureza e algumas horas de descanso. Faça coisas que você gosta, uma atividade física, cuidados da pele (skincare), dançar, assistir um filme, etc.
- Desenvolva a autoconfiança: Comece a perceber os seus pensamentos: o que você tem dito para você mesmo sobre a sua capacidade de realização? As vezes a insegurança pode ser maior dependendo do desafio que estamos enfrentando, mas na vida sempre vamos ter dias assim, então é focar em buscar soluções que você pode fazer com o seu potencial, Dê o seu melhor com os recursos que tem, são os pequenos passos que fortalecerão a sua autoestima.
- Evite a autocobrança exagerada: Lembrar que antes de qualquer coisa somos humanos. Erros e fracassos fazem parte da nossa condição, pois é assim que aprendemos. Uma mulher com autoestima elevada não é aquela que sabe fazer tudo com perfeição, mais sim aquela que reconhece os seus pontos de melhoria, supera as inseguranças e faz o seu melhor independente da situação.
Se você reconhecer que não consegue fazer esse processo sozinha, busque ajuda de um profissional qualificado para te auxiliar, um psicólogo, por exemplo. As vezes nossas crenças e feridas emocionais são tão profundas que um psicólogo te assistindo pode tornar o processo mais rápido usando técnicas especificas para você.
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Autoestima e resultado financeiro: Como estão conectados?
O que resultado financeiro tem a ver com autoestima? Absolutamente tudo! Tudo que fazemos na vida quem haver com as nossas crenças, inclusive a relação com o dinheiro. Você viveu experiências pessoais que moldaram o seu comportamento e tudo que impacta as escolhas e decisões que você toma.
A pesquisa da What Women Want? revelou que os homens também sofrem com os aspectos culturais e sociais, mais os fatores como autorreconhecimento, baixa valorização podem implicar mais na sua baixa autoestima do que o fato de estar desempregado.
A sua relação com o dinheiro tem muito a dizer sobre como você lida com as frustrações e com o sucesso, isso reflete na forma como você ganha e gasta o seu dinheiro, por isso a autoestima o seu resultado financeiro estão intimamente ligados.
Olhando para sua história, lembre como era na sua família a relação com o dinheiro? Tinha brigas por causa do dinheiro? Era assunto proibido? Era difícil ter um ambiente equilibrado com relação à renda da família? O que te falavam sobre dinheiro? Dinheiro é sofrido! Dinheiro não dá em árvore? Quem tem dinheiro morre sozinho?
A sua relação com o dinheiro é um reflexo do seu histórico, tem a ver com como você observou as pessoas a sua volta.
Essas experiências sendo boas ou negativas moldaram o seu comportamento e tudo que você viveu até agora de alguma maneira isso te influenciou. Você enxerga que o seu dinheiro está relacionado a alegria e realização ou a sofrimento e brigas? Reflita sobre isso.
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Estima elevada, mais dinheiro no bolso
Talvez você ainda não tenha parado para pensar sobre isso, mas o modo como lida com os seus resultados financeiros pode indicar uma autoestima elevada ou alertar para a necessidade de rever as crenças sobre você mesmo.
Muitas vezes mulheres se sabotam, por não acreditar na sua própria capacidade de gerar dinheiro. Existe a crença de não merecimento em ser próspera financeiramente que está ligada a baixa autoestima, é como se parte dela soubesse fazer dinheiro e outra parte “não permitisse ela de entrar em ação para trazer os resultados”, então ela trava e paralisa, é claro que isso acontece de forma inconsciente.
Infelizmente isso é muito comum, mas não é normal ver mulheres competentes, sendo prejudicas financeiramente por conta de uma baixa autoestima e questões emocionais não resolvidas.
Percebemos isso com alguns comportamentos:
- Preencher o vazio com o consumo exagerado;
- Mau uso de cartões de crédito e endividamento;
- Sabe fazer dinheiro e gasta tudo sem se dar conta;
- Tem dificuldade de ter uma vida financeira equilibrada.
Aprender a lidar com as próprias emoções é o que fará diferença na relação, autoestima e resultado financeiro.
Para muitas pessoas conquistar a sua própria independência financeira e conseguir escolher sobre o vai fazer com o seu dinheiro significa autoestima elevada. Para mulheres que vivem num ambiente opressor de dependência emocional e financeira é muito difícil se sentir dona da sua própria vida e consequentemente a autoestima é muito baixa.
Mulheres que tem relações tóxicas, abusivas, seja no trabalho ou em casa, não conseguem se sentir fortes e capazes de realizar os seus próprios objetivos, elas estão fragilizadas, não se dão conta disso e sofrem caladas, achando que é normal. Mas não é.
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Como mudar isso?
Buscar o resultado financeira por meio de mudanças internas. A única pessoa que pode decidir mudar é você mesmo. A autoestima tem a ver como a pessoa se relaciona consigo mesma com o seu mundo interno, e não pelas circunstâncias externas.
Se você reconhece os seus pontos fortes, entende a suas fragilidades, você toma consciência de quem é, aceita e gosta do que sente e enxerga de você mesmo. Você se percebe como uma pessoa cheia de competências e potencialidades para conquistar o que quiser.
Esse é o melhor caminho para construir uma autoestima pautada nos seus valores inegociáveis e isso não tem nada a ver com relação de consumo e desperdício de dinheiro.
Quando uma pessoa, principalmente mulheres, conseguem ver que conseguem gerar resultados financeiros, buscar os seus sonhos e objetivos, isso eleva a autoestima porque se percebem valorizadas e merecedoras dos resultados que tiveram.
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Autoestima e Felicidade
Pessoas com autoestima elevada, tem mais confiança, resiliência, disposição física e inteligência emocional para fazer escolhas cuidadas em todas as áreas da vida.
Para gerar mudanças de comportamento, ter mais resultados, mais dinheiro no bolso, a primeira coisa que precisa fazer é a gestão emocional. Você não é só o que te falta, é preciso entender o que está por trás desse boicote da baixa autoestima e parar de querer suprir essa necessidade com coisas externas e materiais.
A felicidade é um treino mental, um estado interno que preenche toda a sua existência e te traz a sensação de satisfação, de gozo e de alegria, essa sensação de plenitude que você precisa viver.
Vanessa Ferreira
Conclusão
A autoestima faz parte de um processo de construção diária, baseada nos seus valores e crenças. Se reconhecer como uma pessoa forte emocionalmente e se permitir lidar com as circunstâncias como elas são, sabendo que você é capaz de resolver cada coisa no seu tempo.
Você e vai perceber que muitas coisas estão ligadas a autoestima, sua saúde física e emocional, seu autocuidado, a sua relação com os seus projetos, e a relações que você estabelece.
Uma autoestima elevada favorece a valorização das nossas conquistas, nossas qualidades, impactando nos resultados que temos, evitando a autocobrança e trazendo confiança para lidar com os nossos desafios.
Autoestima e resultado financeiro estão conectadas a forma como você se percebe e age com você mesmo. Se você se sente insegura, tende a ter receio de aceitar se arriscar, a buscar novos desafios, sabotando um crescimento profissional, uma promoção ou até uma nova estratégia para o seu negócio.
A falta de confiança em você mesmo pode gerar um impacto negativo na construção das suas relações, na criatividade, visão de mundo e de negócio, sendo você a pessoa responsável por sua carreira e por seu negócio, não pode deixar de olhar para isso.
Aprender a cultivar a autoestima todos os dias vai trazer mais segurança para lidar com a sua realidade, a partir da maneira como você vê a sua relação com as pessoas e com o dinheiro, isso vai refletir nos seus resultados.
Caso você perceba que não consegue virar esse jogo sozinho, busque ajuda. Um profissional especializado como um psicólogo pode te auxiliar a rever essas crenças limitantes que estão causando esse sofrimento em você.
Investir em autoconhecimento pode ser uma boa estratégia para promover o fortalecimento das suas bases emocionais e gerar um impacto positivo na sua vida. Melhorando o domínio que você tem sobre quem é você e no que você é muito bom em fazer, dessa forma impulsionar os seus resultados e melhorando a sua performance.
Você só precisa de uma orientação adequada para direcionar a sua energia para conquistar o que quiser.
*Sou Vanessa Ferreira, psicóloga e Coach de Carreira. Com formação Coach PNL Sistêmica pela ICI Integrated Coaching Institute, e especialista em Desenvolvimento Humano e Organizacional pelo Metaforum Internacional. A minha missão é, te ajudar a escolher, decidir e realizar uma mudança de carreira de forma estratégica e com sucesso.
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1 comentário
Boa tarde!
Sou Moniz, moçambicano.Vivo em Moçambique.Falo Português e Inglês.Procurando alguma oportunidade de emprego na Europa.